Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Lixões e Aterro Sanitários, qual é o futuro? Volta Redonda, como fica?


       Nos dias atuais tanto as grandes cidades como as pequenas, vem encontrando grandes problemas que estão relacionados ao lixo sólido, resultado estes, cada vez mais de uma sociedade consumista nos diversos sentidos, bem como geradora de resíduos em quantidades maiores como veremos.
Esse é um processo cuja tendência é um aumento contínuo, tanto pela elevação do nível populacional, que gera uma maior quantidade de dejetos, como também em grande parte pelas indústrias de bens de consumo que não se adequaram em receber e processar os próprios produtos descartados na natureza, não tendo assim um local onde o processamento desses dejetos, torne o meio ambiente mais adequado aos resultados provocados por este consumo crescente, e impactando de forma negativa ao meio em que vivemos.
Só para podermos entender um pouco do tamanho desse problema, vamos analisar a matéria abaixo feita a quase sete anos atrás.
Lixo como indicador de economia
Data: Terça-feira, 31 de Agosto de 2004 
Tópico: Notícia
Com crescimento da renda e do consumo, volume coletado pelas prefeituras cresce até 10% em julho 

A retomada da economia já pode ser medida no cesto de lixo. Quem estuda e quem vive do lixo notou o aumento dos resíduos sólidos por conta da reação da economia. Em pelo menos quatro capitais brasileiras -São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória- subiu o volume de resíduos gerados pelas famílias. 

       O aumento na coleta de lixo feita pelas prefeituras -um dos indicadores do consumo da população- chega a 10% em julho, como em Vitória, na comparação com igual mês do ano passado. 

       A expansão na quantidade de lixo recolhido nas residências coincide com a recuperação da atividade econômica e com a melhora do emprego e da renda a partir de maio. É reflexo principalmente do aumento das vendas de embalagens de papelão, de eletroeletrônicos e de alimentos. 

       Em São Paulo, a coleta de resíduos domiciliares subiu 3,2% em julho, na comparação com igual período do ano passado, atingindo 263,2 mil toneladas. "Esse aumento se deve principalmente ao aquecimento da economia", diz Fábio Pierdomenico, diretor do Departamento de Limpeza Urbana da Prefeitura de São Paulo. 

       O crescimento da coleta domiciliar na cidade só não foi maior por causa dos programas de reciclagem e da taxa do lixo, segundo informa. Cerca de 2 milhões de paulistanos pagam hoje essa taxa, criada no ano passado, que varia de R$ 6,67 a R$ 133,15. 

       "Quando a economia cresce, a arrecadação de impostos aumenta, a produção sobe, e o consumo se expande. Isso tudo tem reflexo no que é jogado fora. Aumentam os resíduos coletados e despejados nos aterros", afirma o economista Paulo Sandroni. 

       Estudo da consultoria Proema Engenharia e Serviços mostra que a renda tem relação direta com a geração de lixo domiciliar. A constatação foi feita ao estudar o lixo gerado por diversas classes de renda no período de 1996 a 2004 na cidade de São Paulo. 

       O que se verificou, segundo o estudo, é que, nos anos em que o PIB (Produto Interno Bruto) da cidade cresceu, a geração de lixo per capita também aumentou. "O poder aquisitivo tem influência direta no volume de lixo gerado", diz Maria Helena de Andrade Orth, diretora-presidente da Proema e presidente da ABLP (Associação Brasileira de Limpeza Pública e Resíduos Sólidos). 

       "A geração de lixo é um indicador de renda. Cidades como Nova York e Tóquio geram mais lixo que São Paulo e Buenos Aires, as quais geram mais lixo que Bangladesh", afirma Christopher Wells, gerente de Risco Sócio-Ambiental do Banco Real. 

       Outras capitais 
       Em Vitória, a coleta de lixo domiciliar aumentou 10,6% de janeiro a julho deste ano em comparação com igual período do ano passado. "Em 2003, quando a economia ainda estava em recessão, a quantidade de resíduos recebidos pela unidade de triagem e compostagem da capital caiu. Neste ano, já houve aumento", diz José Celso Motta, diretor do Departamento de Tratamento de Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente de Vitória. 

       Na capital mineira, foram coletadas, nos primeiros sete meses deste ano, 293,1 mil toneladas de lixo domiciliar o que significa crescimento de 2,17% em relação a igual período de 2003. 

       Na cidade do Rio, o aumento na quantidade de lixo recolhido nos domicílios foi de 10,9% em junho sobre igual período do ano passado. No semestre, o crescimento foi de 6,11%. Apesar desse aumento, José Guimarães Bulus, diretor industrial da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), avalia que ainda é cedo para atribuir o crescimento da coleta à melhora da economia no Rio. "É preciso um estudo mais detalhado sobre o lixo gerado para dizer isso." 

       O que pode mascarar a relação entre o lixo gerado e o desempenho econômico são: 
1) a ampliação de coleta regular de lixo em algumas cidades; 
2) a expansão de programas de reciclagem nos bairros e 
3) o volume coletado informalmente pelos catadores. 

       Embora a coleta seletiva ainda tenha pouca participação no total de lixo coletado pelas cidades -hoje representa no máximo 5%-, ela serve para diminuir o volume de lixo coletado regularmente pelas prefeituras. 

       "O fato de uma cidade coletar mais lixo reciclável não significa necessariamente que a geração de resíduos aumentou. Pode ser que a cidade aprimorou seu sistema de coleta", afirma Luciana Ziglio, consultora da área ambiental. 

       Curitiba, primeira cidade brasileira a implementar o sistema de coleta seletiva e que tem o maior índice de aproveitamento do lixo reciclável no país, é exemplo disso. A coleta na região metropolitana da cidade vem caindo mês a mês. No mês passado, a coleta domiciliar foi de 52,7 mil toneladas. Em julho do ano passado, foi de 57,2 mil toneladas. 

       "As pessoas estão descartando menos porque estão reciclando mais", afirma Gisele Martins dos Anjos, gerente de Limpeza da Prefeitura de Curitiba. Há três anos, a coleta mensal média chegou a 61 mil toneladas. 

       Em Porto Alegre, também houve queda no lixo domiciliar. Em quase todos os meses deste ano, a coleta domiciliar foi menor do que no ano passado. Em julho deste ano, foi 0,75% menor que igual mês de 2003. 

       Marcelo da Silva Hoffmann, engenheiro e diretor da Divisão de Destino Final do Departamento Municipal de Limpeza Urbana de Porto Alegre, informa que a diminuição na coleta se deve à mudança de hábito do consumidor, ao aumento do recolhimento informal de lixo, a alterações no tipo de embalagens usadas pelas indústrias e aos projetos de educação ambiental -como o de compostagem caseira. 

       "A população tem mais consciência ambiental. Também é fato que o empobrecimento do país levou mais pessoas a viver do lixo", afirma Hoffmann. 

       Para Ariovaldo Caodaglio, presidente do Sindicato das Empresas de Limpeza Urbana do Estado de São Paulo, o crescimento no volume de lixo coletado informalmente (por catadores) também pode ser sinal de empobrecimento. "Se tivesse emprego, não estaria catando lixo", afirma. 

fonte: Associação Guardiã da Água - www.agua.bio.br

                Dar ao lixo o tratamento adequado, hoje mais do que nunca, deve ser uma obrigação não somente da população, como também dos órgãos que são responsáveis por este recolhimento e tratamento, desta forma não deixando um legado inadequado as gerações futuras, mas preocupado com a saúde de todos os habitantes, e a redução dos custos para este processamento, que finalmente é pago por todos nós.
Estamos hoje diante de grandes problemas que a televisão tem nos mostrado, onde as duas partes responsáveis por este lixo, acabam sendo vítimas da sua própria atitude, São Paulo vive às voltas com  inundações, e são mostrados entupimentos, alagamentos, lixos jogados por todos os cantos, mas isto não é privilegio somente de São Paulo, mas de todas as cidades brasileiras como no mundo afora, Nova York esteve as voltas com o problema de acúmulo de lixo, neste inverno, e assim caminha a humanidade, faltando trabalhar um pouco mais a consciência, a educação e os mecanismos de responsabilidade social.
                 As tragédias nos tem mostrado conseqüências absurdas, pela ocupação de áreas inadequadas, acúmulos de lixo e outra situações, que preventivamente os governos deveriam estar trabalhando de forma mais intensiva, e só se fala nos momentos onde acontecem as tragédias, com soluções mirabolantes, porém no ano seguinte os acontecimentos se renovam e as promessas também, mas as soluções são esquecidas, quando não renovadas.
Algumas observações que deveriam estar como item de primeira necessidade,  como a saúde da população, o custo da correção após o ocorrido, aumenta para os órgãos públicos as obrigações que já não eram pequenas a patamares ainda maiores pelos seus serviços,  em conseqüência temos  doenças cada vez mais resistente, a ploriferação de insetos  de pragas, a poluição que de forma crescente,  que penaliza a população com diversos problemas de saúde e consequentemente irá aumentar o custo e o gasto do governo para tratar o que poderia ter sidoer evitado.
                  O problema do Lixo, com contaminação diversa, quando não tratado adequadamente, tem sido um grande problema, seja na contaminação do lençol freático, como do meio ambiente de uma forma geral, o chorume, um líquido escuro resultante da decomposição desse lixo, quando não tratado trás problemas sérios  ao solo, as plantas aos rios a biodiversidade de um modo geral. Citamos aqui uma visita em 2003 quando finalizávamos o curso de Pós Graduação em Direito Ambiental, no Lixão de Volta Redonda RJ, e deparamos com uma situação preocupante, ao lado um aterro sanitário construído e não utilizado até os dias de hoje oito anos depois.
                  O Ante Projeto feito dentro do que se caracterizaria um aterro sanitário a funcionar e atender a cidade, ficou parado mesmo depois que construído, agora qual seria a informação que os órgãos competentes nos traria para que um empreendimento tão importante para a cidade e a população não esteja funcionando, como poderemos ver na seqüência a nossa visita efetuada em 2003.

                  O empreendimento encontra-se localizado no Estado do Rio de Janeiro, no município de Volta Redonda. A área destinada para a instalação do Aterro Sanitário localiza-se entre as coordenada UTM 7.502.420 e 7.502.920 e 594.300 e 594.900. Abrange uma superfície de 186.380 m2 e dista cerca de 7 km do início da área urbana de Volta Redonda e 2,1 km dos bairros afastados de Roma I e II, tendo como referência a rodovia Tancredo Neves.
                  No que tange a sua localização nas unidades regionais de planejamento estabelecidas pelo Decreto Estadual nº 26.058 de 14 de março de 2000, observa-se que o empreendimento situa-se na Macroregião Ambiental - 6, que constitui a bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul. O empreendimento é da Prefeitura Municipal de Volta Redonda. A Secretaria de Serviços Públicos - SMSP é o órgão que legalmente será encarregado de operar o aterro sanitário. Outro órgão com interface com o empreendimento é a Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente COORDEMA. No segundo semestre de 1999, a Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMADS, em conjunto com a FEEMA, conduziu um processo de negociação com a CSN, visando a elaboração de um Termo de Ajustamento de Conduta - TAC. Assinado em janeiro de 2000, o TAC compreende cerca de 130 projetos a serem realizados pela CSN até dezembro de 2002, abrangendo, principalmente a aquisição de equipamentos e implementação de sistemas de controle de poluição que totalizam um investimento de cerca de R$ 180 milhões.
                 No final de 1999, a CSN iniciou os entendimentos com a Prefeitura Municipal de Volta Redonda, objetivando cumprir o compromisso de implantar o aterro sanitário. A primeira ação realizada em conjunto foi a seleção da área do aterro. Para tanto, foi solicitado a UERJ que, com o apoio das ferramentas do Sistema de Informação Geográficas do Projeto Gestão Territorial, identificasse áreas ambientalmente adequadas para a instalação do aterro sanitário de Volta Redonda.Com o resultados deste estudo, ainda em 1999, através do Ofício 448/99, a Prefeitura de Volta Redonda, encaminhou a FEEMA uma consulta prévia sobre a localização do aterro. Em resposta, a FEEMA, mediante a Notificação nº 403.097 datada de 12 de janeiro de 2000, emitiu uma Avaliação Preliminar de localização do Novo Aterro de Lixo do Município de Volta Redonda.
Ainda em janeiro, a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN firmou contrato com a empresa Contagem Prestação de Serviços Ltda. para elaboração do Projeto Básico do Aterro Sanitário. 
Em 14 de fevereiro, A PMVR protocolou o Requerimento de licença prévia (LP) para o empreendimento. No mês seguinte, a CSN contratou a empresa GEODATUM, que realizou sondagens a trado e percussão e ensaios de caracterização, permeabilidade e suporte no local  previsto para o aterro. 
Em 5 de abril, a FEEMA expediu a Intimação n° 618.264 (Processo E-07/200350/2000) determinando um prazo de noventa dias, para a PMVR apresentar o Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental do empreendimento, acompanhada da Instrução Técnica para Elaboração de EIA/RIMA. No início de maio, a empresa Contagem Prestação de Serviços Ltda, concluiu o Projeto Básico do Aterro Sanitário de Volta Redonda.
Em maio, foi contratada a empresa Agrar Consultoria e Estudos Técnicos para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental – EIA.
A implantação do aterro ora projetado justifica-se pela possibilidade de recebimento e disposição adequados de resíduos sólidos domiciliares, públicos, resíduos produtos de podas, entulhos, resíduos de feiras, de mercados, assim como de resíduos de serviços de saúde.
Além disso, permitirá o encerramento do atual aterro de resíduos, cuja localização é inadequada, não tendo sido precedida de uma avaliação técnica que considerasse restrições de natureza ambiental. Por conseqüência, apresenta diversos problemas operacionais, constituindo uma importante fonte de poluição do solo e das águas na bacia do Ribeirão Brandão.
A descrição do empreendimento apresentada nesta parte do relatório compreende uma apreciação sucinta dos estudos básicos realizados, a descrição das características técnicas do empreendimento e das atividades inerentes as etapas de pré-construção, construção, operação e desativação.
Para embasar a concepção do empreendimento foram realizadas estudos para seleção de local adequado, investigações geotécnicas, estudos climáticos, levantamentos topográficos planialtimétricos e projeções populacionais, mostrados de forma sucinta a seguir.
a)        Estudo locacional

O estudo para seleção de áreas potenciais para implantação de aterro sanitário no município de Volta Redondo, considerou parâmetros ambientais e socioeconômicos, utilizando como ferramenta para o cruzamento dos dados o Sistema de Informações Geográficas (SIG) desenvolvido no âmbito do Projeto de Gestão Territorial do Médio Paraíba do Sul, implementado pela UERJ com apoio da CSN. Nesta atividade foram empregados os softwares MGE Grid Analyst, MGE Advanced Imager em ambiente Microstation da família Intergrafh, que permitiram a seleção e editoração em mapa das áreas potenciais.
No processo de seleção foram adotados os critérios especificados no quadro abaixo:

Quadro 2.1: Critérios Adotados  para Seleção das Áreas-Alvo

Critério
Especificação
Distância das cabeceiras de drenagem
As áreas devem estar distante pelo menos 200 m dos canais de lª ordem, visando a preservação das cabeceiras de drenagem
Exclusão de florestas e áreas em processo de regeneração acelerado
Excluiu-se das áreas-alvo aquelas áreas onde estão desenvolvidas florestas (vegetação clímax) e onde a regeneração encontra-se em estágio 3, ou seja, estágio caracterizado por áreas que concentram uma maior diversidade de espécies e vegetação com fisionomia arbórea fechada – acima de 25 anos
Tamanho das áreas-alvo
Foram excluídos os locais que apresentaram áreas menores que 40.000 m²
Declividade
Excluiu-se as áreas com declividade que estão entre as classes de 0-2%, 20-30% e maior que 30%, sendo recomendadas as áreas com declividade entre 2-10% (ideal) e 10-20% (segunda opção)
Uso do solo
Pecuária extensiva e leiteira, reflorestamento, reserva de mercado, cultivo permanente, cultivo temporário e aterro sanitário, identificadas pelo mapeamento do uso da terra, configurariam possíveis áreas para implantação do aterro sanitário
Distância dos núcleos populacionais
Considerou-se como distância. mínima útil dos núcleos populacionais a de 3Km
Distância do centro produtor
Adotou-se 10 km como distância máxima do centro produtor principal
Vias de acesso
A proximidade com as estradas e rodovias de fácil acesso permitindo um transporte mais rápido dos resíduos
Fonte: UERJ. Utilização de SIG na seleção de áreas-alvo para localização de aterro sanitário no município de Volta Redonda, RJ. (s.d.)

Os resultados produzidos pelo cruzamento das informações em ambiente SIG apontaram um total de 7 áreas-alvo. Posteriormente, a Prefeitura Municipal de Volta Redonda - PMVR procedeu a seleção de uma, opção atestada como adequada à implantação do aterro sanitário pela equipe técnica da CONTAGEM, empresa especializada responsável pelo Projeto Básico.
Na inspeção de campo realizada por esta empresa foram avaliados os seguintes tópicos para aferir a adequabilidade da área-alvo selecionada:

·      capacidade de absorver todo o volume de lixo a ser produzido nos próximos 15 anos;
·      acessibilidade;
·      economia de transporte;
·      entorno (situação fundiária e zoneamento urbano);
·      possibilidade de acesso para máquinas;
·      economia operacional;
·      infra-estrutura urbana;
·      bacia e sub-bacia hidrográficas da área.

b)        Estudos geotécnicos 

Para um perfeito conhecimento do subsolo na área escolhida, foi programada uma campanha de sondagens geotécnicas à percussão e à trado, segundo os métodos e equipamentos prescritos pela Norma ABNT NBR 6484/1980, e a execução de ensaios de permeabilidade “in situ” conforme Boletim 04 da ABGE – Ensaio de Permeabilidade em Solos (Orientações para sua execução em Campo) – 1a tentativa.

Foram executadas sete sondagens à percussão, com profundidades variáveis de até 5,60m a 8,45m, perfazendo um total de 51,30m perfurados no solo; e quatro sondagens à trado, com profundidades variáveis de até 4,00m a 4,50m, perfazendo um total de 16,50m perfurados no solo.  No ensaio de permeabilidade “in situ” foram executados oito ensaios em profundidades variáveis de 1,50m a 2,00m e 3,50 a 4,00m.  Adicionalmente foi realizada uma bateria de oito ensaios de laboratório de caracterização física (granulometria e índices físicos) e C.B.R. Compactação Proctor Normal e Expansão
O Anexo II apresenta os resultados das sondagens geotécnicas, dos ensaios de permeabilidade e dos ensaios de laboratório de caracterização física.
c)        Estudos climáticos

Os estudos climáticos compreenderam pluviometria, a partir dos registros realizados nas estações climatológicas de Barra Mansa e da CSN, temperatura e de ventos (direção e velocidade).
d)        Levantamentos topográficos

Realizou-se o levantamento planialtimétrico da área selecionada, sendo produzida uma planta  na escala de 1:2.000 com eqüidistância de 1 metro nas curvas de nível. A Figura 3.1 mostra a topografia com a localização dos furos de sondagem.
e)        Estudo sobre as condições atuais

As informações sobre as condições atuais de coleta e destinação foram cedidas pela Prefeitura Municipal de Volta Redonda.
 f)        Projeções populacionais e de geração de resíduos

Utilizando por base a série histórica e projeção da população do município de Volta Redonda, apresentadas no Quadro 2.2, foi interpretada uma linha de tendência da taxa crescimento da população, optando-se pela regressão que melhor se ajustou aos pontos, conforme apresentado na Figura 2.2.
Quadro 2.2: Série histórica e projeção da população e da taxa de crescimento anual da  população do Município de Volta Redonda


   Ajuste linear da taxa de crescimento da população do Município de Volta Redonda



O Quadro abaixo resume os dados de população urbana e da geração de resíduos sólidos do município em foco, de acordo com a fonte de referência abaixo relacionada.

 Evolução da População e Geração de R.S.U. para o Município de Volta Redonda


A partir de informações fornecidas pela Prefeitura Municipal de Volta Redonda, foi estabelecido que a população a ser atendida pelo sistema de coleta é de 100 %.                    

       As informações acima bem como todas as outras que tratam de todas as características do Aterro Sanitário de Volta Redonda, encontram-se no Ante Projeto do Aterro Sanitário de Volta Redonda, bem como os órgãos que participaram da elaboração pesquisa e demais informações,  as fotografias abaixo foram feitas por Marco Antonio Lopes Ferreira, Pós-Graduando do curso de Direito Ambiental em visita ao Lixão de Volta Redonda.

       Abaixo poderemos visualizar a visita ao Lixão e aterro sanitário de Volta Redonda pelos Pós Graduando de Direito Ambiental turma 2004.

















 Montanha de Lixo acumulado e o Chorume na parte inferior do lixo.


 Bacias de chorume
 Chorume fora da bacia






 Vegetação degradada pelo chorume
















 Bananeiras contaminadas






 Curso de água próximo do chorume que desagua no rio brandão




 Bananeiras contaminadas frutos deformados
 Aterro Sanitário que nunca funcionou


























 Alunos de Engenharia Ambiental da UNIFOA em visista

















Nenhum comentário:

Postar um comentário