Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

domingo, 27 de janeiro de 2013

Os 14 projetos mais poluentes do mundo. Pré-sal está na lista


O Greenpeace divulgou um relatório nesta semana listando os 14 projetos mais poluentes do mundo. Segundo a ONG, se esses projetos entrarem em operação, ficará difícil para o planeta reverter a tendência de aumento das médias de temperatura no mundo. O documento estima que os novos projetos devem aumentar as emissões globais de gases de efeito estufa em 20% até 2020.
Um dos 14 projetos destacados é brasileiro: a exploração de petróleo no pré-sal. Segundo o relatório, o pré-sal deve emitir mais de 330 milhões de toneladas de CO2 por ano – uma quantidade equivalente ao total de emissões da África do Sul. Além disso, o Greenpeace acredita que a exploração de petróleo em águas profundas é arriscada, com alta probabilidade de vazamentos, e ameaça a vida marinha da costa brasileira, incluindo recifes de corais e baleias jubarte. O desastre no Golfo do México e o recente vazamento da Chevron são citados como exemplos do dano que um grande vazamento em águas profundas poderia causar.
Além do pré-sal, o documento destaca a expansão do carvão na China, a exploração de petróleo no Golfo do México e os projetos para se explorar petróleo e gás na Ártico – possíveis graças ao derretimento das geleiras no Polo Norte. O documento também questiona o plano do governo da Austrália de exportar carvão, a produção de petróleo e gás no Mar Cáspio e a produção de petróleo no Iraque pós-guerra.
Confira o relatório na íntegra, em inglês: Point of no return.
Gráfico: Época. Fonte: Greenpeace
(Bruno Calixto)

domingo, 20 de janeiro de 2013

Multas de trânsito rederam ao Município de São Paulo R$ 799 milhões

Já comentei outras vezes, que a industria da multa no Brasil segue em vôo livre a encher os cofres daqueles que deveriam estar aplicando a educação no trânsito como fazem países desenvolvidos, ao invés de radares, mas infelizmente não é assim que as autoridades aqui pensam. O valor arrecadado pela prefeitura de SP com multas no trânsito vem demonstrar isto. Os agentes resposáveis  pelo trânsito, nada sabem do que o Código de Transito estabelece e dentro disto, vão as polícias rodoviárias e até mesmo os que julgam as defesas prévias e recursos, o que de certa forma colaboram para congestionar um pouco mais a justiça.

Brasil a fora temos visto as incoerências que existem, e os olhos grandes de diversos municípios tem aumentado de forma assombrosa a busca desses recursos que vão muito além do que se arrecadam através dos impostos em regra. Só para citarmos um município que a cada amanhecer encontra-se um radar em cada esquina, está Balneário Camboriú SC,  onde citado em uma determinada época pelo Jornal Diarinho que circula na região, tinha uma empresa que colocava os radares, outra que gerava a multa, o correio que enviava, e a prefeitura não tinha noção do que sobrava para ela, e dentro dessa noção inclue-se a falta de noção ao colocar os radares que desrrespeitam as normas estabelecidas no CTB, como radares  junto de propagandas e assim continua. Se colocar radar resolvesse os problemas de trânsito, não teríamos problemas no Brasil, você hoje pega a rodovia Presidente Dutra entre SP e RJ, e a quantidade de acidente que continua acontecer mostra que as coisas continuam,  mas a quantidade de radares colocados na via não para de aparecer, e por aí vai a rodovia dos trabalhadores e muitas outras, são pegadinhas que o CTB, diz que não pode haver e eles não estão nem aí, como radares em pontos estratégicos, túneis e por aí vai. Talvez a educação poderia ser muito mais importante, não somente para a polpulação atual como para aqueles que serão o futuros motoristas, mas pelo visto esta industria continuará a crescer, andei por algumas estradas européias e não foi isto que vi. Infelizmente isto é Brasil!

(Visão do Blog)

 

Multas de trânsito renderam R$ 1.520 por minuto para a Prefeitura de SP em 2012


Foram cerca de R$ 799 milhões ao longo do ano passado inteiro, equivalente ao Orçamento de Mauá, na Grande São Paulo


16 de janeiro de 2013 | 12h 43


Bruno Ribeiro - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Prefeitura de São Paulo arrecadou R$ 1.520 em cada minuto do ano passado com multas de trânsito. Foram cerca de R$ 799 milhões ao longo do ano passado inteiro - equivalente ao Orçamento de uma cidade pequena, como Mauá, na Grande São Paulo. O valor é 7% maior do que o arrecadado em 2011 (foram R$ 747 milhões, R$ 52 milhões a menos).

 
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A frota de veículos da capital cresceu cerca de 2% no período. O destaque é que houve queda nas infrações de desrespeito ao rodízio municipal de veículos e de excesso de velocidade - as multas que o paulistano mais recebe. Em 2011, foram 2,6 milhões de multas por causa do rodízio, enquanto no ano passado foram 2,1 milhões. No caso do excesso de velocidade, foram 130 mil multas a menos no ano passado: 3,2 milhões de infrações registradas.
Políticas adotadas pela gestão Gilberto Kassab (PSD) entre 2006 e 2012, especialmente a instalação de 600 radares eletrônicos, fizeram o total de multas aplicadas na capital crescer 149% entre 2006 e 2012 (foram, ao todo, 9,9 milhões de multas aplicadas em 2012, contra 3,9 milhões em 2006). Nesse mesmo período a frota da cidade cresceu 36%, de 4,9 milhões para 6,7 milhões de veículos, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
O número de pessoas mortas no trânsito, por outro lado caiu apenas 2,9%: de 1.407 em 2006 para 1365 em 2011 (dado mais recente). Uma das principais justificativas para o aumento da fiscalização é a redução das mortes.
Mais multas. No balanço de multas enviado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o item que mais cresceu foi o de "outras infrações", que inclui 277 enquadramentos do Código de Trânsito. "Entre as principais infrações relacionadas nesse item, podemos citar: "Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto regulamentar de braço ou luz indicadora, mudança de direção", "executar operação de conversão à esquerda em local proibido pela sinalização", "transitar pela contramão de direção em via com sinalização de regulamentação de sentido único", "Deixar de dar preferência ao pedestre atravessando a via transversal", entre outras", diz a CET, em nota.
"Em relação às multas dos radares do tipo pistola, informamos que, entre os dias 26/03 e 30/11 de 2012, os seis equipamentos registraram 56.163 imagens de excesso de velocidade de motocicletas. A fiscalização com os equipamentos portáteis começou a ser realizada em março de 2012", afirma a nota da CET.

Fonte: Estadão/São Paulo

sábado, 19 de janeiro de 2013

Usina de Itaipu referência sustentável





Edição do dia 17/01/2013
18/01/2013 00h54- Atualizado em 18/01/2013 00h54

Usina de Itaipu se torna referência na gestão de projetos sustentáveis

Fazem sucesso 20 programas para recompor o que foi destruído.
Desde a construção de Itaipu, foram plantadas 43 milhões de árvores.

André Trigueiro Foz do Iguaçu, PR


 
Quando foi construído, em 1982, o lago da usina de Itaipu era um orgulho da engenharia nacional e uma dor de cabeça para ambientalistas. Hoje, fazem sucesso os 20 programas implantados pela hidrelétrica para recompor o que foi destruído.
Quase 30 anos depois da inauguração da hidrelétrica, Itaipu é hoje referência na gestão de projetos sustentáveis em parte da bacia do rio Paraná, onde vivem aproximadamente 1 milhão de pessoas.
A reportagem sobrevoou a região para ver algumas intervenções que mudaram a paisagem e a rotina de quem vive no local. Desde a construção de Itaipu, foram plantadas 43 milhões de árvores.
O Corredor Ecológico de Itaipu tem 27 quilômetros de extensão e aproximadamente 70 metros de largura. A faixa verde interliga o Parque Nacional de Iguaçu à faixa de proteção da hidrelétrica. A função do corredor ecológico é permitir a melhoria genética e o intercâmbio das espécies, que circulam livremente e aumentam a longevidade, a saúde e a resistência no ambiente.
Outro desafio é recompor as matas ciliares dos rios que deságuam no reservatório. Um trabalho que já dá resultado. Em linha reta, a faixa verde de proteção dessas matas equivale à distância que separa Foz do Iguaçu do Rio de Janeiro (1.321 km).
Nada disso seria possível sem a ajuda dos produtores rurais, que foram estimulados a diversificar a produção, sem agravar a destruição da terra e a poluição das águas.
É o caso da agricultora Guiomar Neves, que descobriu no cultivo de plantas medicinais uma fonte de renda extra cada vez mais importante no orçamento. “Todos que a gente produz são vendidos. Não fica estocado não, tudo sai”, diz.
Todas as plantas são cultivadas, colhidas, secadas e processadas ali mesmo. Um dos destinos mais importantes são os postos de saúde da região. “A gente tem utilizado o cítrus, tem utilizado a alfavaca, tem utilizado graviola, o guaco, e os pacientes têm retornado com muita satisfação”, diz Jaqueline Marinho, médica do programa de Saúde da Família.
A terra que produz remédios também abre espaços generosos para o cultivo de alimentos orgânicos. Mais de 800 agricultores receberam treinamento para produzir sem agrotóxicos ou transgênicos.
Há alimentos saudáveis que vêm direto das águas do reservatório. Setenta e um pescadores aprenderam a fazer o manejo sustentável do pacu, um dos peixes típicos da região, em tanques-rede.
São, ao todo, 600. Cada tanque tem capacidade para produzir até 300 quilos de peixe. “Hoje, em um espaço de um hectare, eu consigo produzir até uma tonelada de peixe, isso em um ciclo, em um período de oito meses”, afirma o produtor de peixe Estevam Martins de Souza.
Como assegurar a boa qualidade da água sem dar destinação inteligente aos dejetos de animais como bois e porcos? A solução foi canalizar o esterco para grandes biodigestores, onde o gás metano se transforma em energia. A renda extra é apenas uma das vantagens.
O único gasoduto do Brasil para biogás a partir de esterco animal interliga 33 proprietários rurais. O metano é bombeado até uma pequena termelétrica.
A cada dia, são canalizados para essa central termelétrica 80m³ de gás metano, que estão do lado de dentro de uma bolsa de lona. “Essa quantidade de gás, de biogás, é capaz de gerar uma renda para a cooperativa de R$ 5 mil por mês somente em geração de energia elétrica. Essa energia é capaz de, comparativamente, sustentar 170 residências”, diz Cícero Bley Jr., superintendente de energia renovável da usina de Itaipu.
São 20 programas diferentes realizados em uma área equivalente à metade da Bélgica. Todas as ações são coordenadas por Itaipu dentro do projeto Cultivando Água Boa.
“Esse é um laboratório a céu aberto, com 29 municípios, um milhão de habitantes, e as coisas estão acontecendo. Nós temos mais de 860 pescadores, nós estamos falando de mais de 1.200 produtores de orgânicos na pequena agricultura. Nós estamos falando, portanto, de toda uma rede de mais de 40 arranjos produtivos que surgiram em função dessas ações. Isso fala por si”, diz Nelton Miguel Friedrich, diretor de Coordenação e Meio Ambiente da Itaipu Binacional.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Transporte público movido a ar começa funcionar em 2013 em Porto Alegre

Em uma reportagem  de André Trigueiro sobre o transporte de massa a ser implantado em Porto Alegre em 2013, entre a estação do Transub e o aeroporto Salgado Filho, mostra uma nova opção segura, com poluição zero e uma ótima oportunidade para caminhos que ainda precisamos trilhar. Esse tipo de transporte que há muitos anos foi desenvolvido e testado em Porto Alegre, agora começa aparecer em nosso cenário depois de muitos anos e sucesso no exterior já por vários anos. Valorizar o que é nosso, ainda  continua sendo um grande obstáculo para que as tecnologias aconteçam no Brasil, 100% nacional, o gaúcho experimentará em breve, o que poderíamos estar utilizando por um bom período. Veja a reportagem e conheça essa nova opção de transporte, já existem algumas outras cidades que pensam nessa opção.


O Cidades e Soluções acompanhou com exclusividade a linha de montagem do Aeromóvel, um transporte público de massa, com tecnologia 100% nacional que começa a circular a partir do primeiro semestre de 2013, em Porto Alegre. Por fora, parece um pouco com meios de transporte como trem ou metrô, mas a grande vantagem do Aeromóvel é a fonte de energia que ele utiliza: O ar. Dessa forma, ele se desloca sem ruído ou emissão de poluentes.

Aeromóvel – 1º transporte público de massa movido a ar


qui, 11/10/12
por aline.peres |



http://g1.globo.com/globo-news/cidades-e-solucoes/platb/2012/10/11/aeromovel-1o-transporte-publico-de-massa-movido-a-ar/

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Neve o ano todo em Gramado

Parque em construção no RS promete charme europeu e neve o ano todo

Snowland de Gramado será 1º espaço de neve indoor da América Latina.
Estrutura poderá receber até 5 mil visitantes por dia a partir de 2013.

Roberta LemesDo G1 RS
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Parque temático Snowland (Foto: Divulgação/Snowland)Parque temático terá pista para esportes no gelo e espaço gastronômico (Foto: Divulgação/Snowland)
Para o próximo ano em Gramado, na Serra do Rio Grande do Sul, a previsão não deixa dúvidas: haverá neve. Não se trata de uma informação privilegiada das centrais meteorológicas para o famoso inverno gaúcho, mas da criação de um parque de neve indoor, o Snowland. O projeto cria um mundo de fantasia com charme europeu e estrutura preparada para receber até 5 mil visitantes por dia. O empreendimento deve gerar empregos e atrair ainda mais turistas para a região a partir de novembro de 2013.
Imagine chegar a um vilarejo do Velho Continente, no sopé de uma montanha nevada, com temperaturas abaixo de zero e uma série opções de entretenimento, compras e gastronomia. Pois este é o cenário prometido pelo empresário André Caliari, que há cinco anos, junto do irmão Anderson, teve a ideia de criar um parque temático na cidade serrana, onde nasceu e mora até hoje. "Queríamos construir algo que fosse inovador, mas não apenas uma 'onda', uma moda passageira", conta ele, que é dono de outros estabelecimentos na região.
Dessa maneira, ficou decidido que um espaço para turismo na neve seria o ideal. A partir de então, deram início a uma rota de pesquisa e visitas a estações de esqui, sempre em busca de inspiração. De Bariloche, na Argentina, a Sölden, na Áustria, todas as viagens contribuíram de alguma forma para que o projeto em Gramado fosse o mais completo possível, segundo André. "Nossa ideia é que a pessoa, ao entrar no parque, seja transportada para um mundo encantado, em que seja possível abstrair a realidade. Pensamos em um lugar onde os visitantes passem por uma experiência única e inesperada."
Parque temático Snowland (Foto: Divulgação/Snowland)Ideia é que o visitante se sinta em um vilarejo com temperaturas baixíssimas (Foto: Divulgação/Snowland)
Para tanto, o Snowland terá 48 mil m² (14,8 mil m² de área coberta e 7,3 mil m² de área com neve) e tecnologia importada para produzir a neve. Na parte "montanhosa" da estrutura, serão praticados esqui, snowboarding, airboarding e outros esportes radicais. Haverá instrutores e roupas especiais para enfrentar as baixas temperaturas de forma segura. Estão previstas ainda áreas com pista de patinação no gelo, tobogãs, jogos de bolinhas de neve e área para caminhadas de exploração.
A gastronomia foi pensada como parte fundamental no contexto. Para a vivência ser completa, na praça de alimentação para 1 mil pessoas, com dois restaurantes e um bar, serão servidos pratos típicos de países costumeiramente conhecidos pelo turismo do frio, como o Chile e a Suíça. Tudo servido em um espaço de 120 metros com vista privilegiada para a área com neve. Para os que preferem ir às compras, um complexo de lojas variadas estará à disposição.
Parque temático Snowland (Foto: Divulgação/Snowland)Complexo de lojas (Foto: Divulgação/Snowland)
O parque está sendo construído desde janeiro em uma área próxima à ERS-235, na chamada Linha Carazal, que liga Gramado a Nova Petrópolis. "Escolhemos essa localização porque lá o homem já foi introduzido, ou seja, o impacto na natureza será minimizado", explica André, ressaltando que a previsão é de que as portas sejam abertas até novembro de 2013.
A iniciativa deve ter reflexo na economia de toda a região. A obra, avaliada em R$ 60 milhões e construída com a participação de outros sete empreendedores gaúchos, vai gerar 150 empregos diretos e cerca de 600 indiretos. Além disso, a expectativa é de que possa contribuir no tempo de permanência do turista. Como o parque não tem hotel, os visitantes invariavelmente usarão a infraestrutura do entorno. "O Snowland é nosso projeto da vida e o principal objetivo é de que ao sair de lá o turista esteja tão positivamente impactado que queira imediatamente voltar", diz André.