Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

domingo, 10 de abril de 2011

Brasil no cenário Internacional

Brasil no cenário Internacional

No atual contexto mundial e com as ondulações da economia, começa-se a repensar o que já deveria estar em andamento, infelizmente não só os brasileiros mas o mundo de uma forma geral, começa a repensar nas conseqüências do que se faz, e como resultante desse processo estamos todos nós no meio desse caminho. O nosso planeta um ser vivo para entendimento da maioria das pessoas,  pulsa e responde aos nossos impulsos e nos mostra isso. O terremoto do Japão chamou a atenção para uma perigosa estrada, a nuclear, mesmo pela experiência já experimentada em Chernobyl vivida pelo mundo,  começam a reativar as energias alternativas, uma das posições da União Européia é de que a até 2050 se reduza em mais de 60% a utilização de gasolina e Diesel como combustível no Continente Europeu. A energia atômica no Japão hoje está em check, já se pensa em alternativas. O Brasil um país privilegiado para adotar essas alternativas, talvez necessite agilizá-la para não ficar na retaguarda. Um país continental, onde as opções são grandes, em termos de energia, hidráulica, solar, eólica, e outras renováveis, algumas até exemplo em termo mundial, hoje com um percentual de geração de energia através da nuclear, menor que 10% de energia produzida com relação ao restante da energia gerada no país, é algo que deve ser avaliado com muito carinho. Temos no continente Sul a Americano, países como Argentina e Chile que utilizam da energia nuclear, porém com um diferencial, países que estão sujeitos a terremotos como os do Japão, e com uma diferença estão à nossa porta e alguns milhares de quilômetros a menos do que estamos do Japão. 

Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto

(Fonte Eletrobrás)
A Central, situada no município de Angra dos Reis, foi assim denominada em justa homenagem ao pesquisador pioneiro da tecnologia nuclear no Brasil e principal articulador de uma política nacional para o setor. Embora a construção da primeira usina tenha sido sua inspiração, o Almirante, nascido em 1889, não chegou a ver Angra 1 gerando energia, pois faleceu em 1976. Mas sua obra persiste na competência e capacitação dos técnicos que fazem o Brasil ter hoje usinas nucleares classificadas entre as mais eficientes do planeta.
Atualmente estão em operação as usinas Angra 1- com capacidade para geração de 657 megawatts elétricos, e Angra 2 - de 1350 megawatts elétricos. Angra 3, que será praticamente uma réplica de Angra 2 (incorporando os avanços tecnológicos ocorridos desde a construção desta usina), está prevista para gerar 1405 megawatts.

 

ANGRA 1

A primeira usina nuclear brasileira opera com um reator do tipo PWR (água pressurizada), que é o mais utilizado no mundo. Desde 1985, quando entrou em operação comercial, Angra 1 gera energia suficiente para suprir uma capital como Vitória ou Florianópolis, com 1 milhão de habitantes.
Esta primeira usina nuclear foi adquirida sob a forma de “turn key”, como um pacote fechado, que não previa transferência de tecnologia por parte dos fornecedores.
No entanto, a experiência acumulada pela Eletrobras Eletronuclear em todos esses anos de operação comercial, com indicadores de eficiência que superam o de muitas usinas similares, permite que a empresa tenha, hoje, a capacidade de realizar um programa contínuo de melhoria tecnológica e incorporar os mais recentes avanços da indústria nuclear. Como, por exemplo, realizar a troca de dois dos principais equipamentos de Angra 1, os geradores de vapor. Com esses novos equipamentos, a vida útil de Angra 1 se prolongará e a usina estará apta a gerar mais energia para o Brasil.

 

ANGRA 2





 Fruto de um acordo nuclear Brasil-Alemanha, a construção e a operação de Angra 2 ocorreram conjuntamente à transferência de tecnologia para o país, o que levou também o Brasil a um desenvolvimento tecnológico próprio, do qual resultou o domínio sobre praticamente todas as etapas de fabricação do combustível nuclear. Desse modo, a Eletrobras Eletronuclear e a indústria nuclear nacional reúnem, hoje, profissionais qualificados e sintonizados com o estado da arte do setor.
Angra 2 opera com um reator tipo PWR (Pressurizer Water Reactor, i.e., reator à água pressurizada) e sua potência nominal é de 1350 MW.
Angra 2, sozinha, poderia atender ao consumo de uma região metropolitana do tamanho de Curitiba, com dois milhões de habitantes. Como tem o maior gerador elétrico do hemisfério Sul, Angra 2 contribui decisivamente com sua energia para que os reservatórios de água que abastecem as hidrelétricas sejam mantidos em níveis que não comprometam o fornecimento de eletricidade da região economicamente mais importante do país, o Sudeste. 

 

ANGRA 3





Angra 3 será a terceira usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, localizado na praia de Itaorna, município de Angra dos Reis (RJ).
A nova usina terá uma potência bruta elétrica de 1.405 MWe, podendo gerar cerca de 10,9 milões de MWh por ano - energia equivalente a um terço do consumo do Estado do Rio de Janeiro – e será similar a Angra 2, em operação há cerca de 8 anos.
Por conta dessa semelhança, grande.parte do projeto de engenharia a ser utilizado na nova usina está pronta. Além disso, a experiência com a construção e montagem de Angra 2 demonstrou a significativa capacidade técnica das empresas nacionais em atuar nesse segmento. Uma parcela considerável dos equipamentos importados já foi adquirida, notadamente os componentes mecãnicos de grande porte.
Uma vez retomada a obra, o prazo estimado para a conclusão de Angra 3 é de 5,5 anos, com início na concretagem das fundações do edifício do reator Além das obras civis, sua implantação inclui a montagem eletromecânica, o comissionamento de equipamentos e sistemas e os testes operacionais.
O empreendimento Angra 3 apresenta, hoje, um progresso físico de cerca de 30%. Serão necessários investimentos adicionais de R$ 8,56 bilhôes (base dezembro de 2008), sendo que 70% dos gastos serã realizados no mercado nacional e apenas 30% no exterior.
O local definido para a implantação de Angra tem sido monitorado desde a década de 70 por meio de diversos estudos e programas ambientais, seguindo as principais normas e diretrizes estabelecidas pelos órgãos reguladores e fiscalizadores competentes.

 

NOVAS CENTRAIS


Em julho de 2008, o Governo Federal criou o Comitê de Desenvolvimento do Programa Nuclear Brasileiro. A função do Comitê é fixar diretrizes e metas para o desenvolvimento do Programa e supervisionar sua execução.
Em agosto do mesmo ano, Othon Luiz Pinheiro da Silva, secretário-executivo do Comitê e presidente da Eletrobras Eletronuclear, apresentou ao Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os objetivos e metas definidos pelo grupo.
Na área de geração elétrica, para atender ao Plano Decenal de Energia (PDE 2007/2016), elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vinculada ao Ministério de Minas e Energia, a Usina Angra 3, com capacidade de produzir 1.405 MWe, deverá entrar em operação em maio de 2015, concluindo assim a implantação da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.
Já o Plano Nacional de Energia (PNE 2030) que subsidia o Governo na formulação de sua estratégia para a expansão da oferta de energia até 2030 aponta a necessidade de o sistema elétrico brasileiro ter mais 4.000 MWe de origem nuclear até 2025.
O Comitê, então, apresentou ao Presidente Lula a proposta de construção de mais quatro usinas nucleares com capacidade de 1.000 MW cada, sendo duas no Nordeste e outras duas no Sudeste. Conforme a evolução futura da necessidade de expansão da oferta de eletricidade existe a possibilidade do acréscimo de mais duas usinas (2.000 MW) adicionais.

Até onde vale a pena insistir?

Energia eólica no Brasil

O Brasil um país em desenvolvimento que necessita de uma avaliação não somente dessa energia para impulsionar o crescimento, como também na sua infraestruturar, são matérias importante neste processo, mas uma coisa é certa, dentro deste contexto repensar uma série de bases são extremamente necessário, a educação, corrupção, criminalidade, as Leis que regem todo esse processo, como os profissionais para que potencialmente tenhamos um corpo científico capaz de fazer a criação, e a manutenção de toda essa estrutura, e isto não estamos vendo, pelo contrário a evasão de mão de obra intelectual sai do país em busca de horizontes que não são encontrados aqui, hoje uma mão de obra especializada é esquecida, é muito mais fácil para as empresas e o empreendedor buscar no mercado uma mão de obra barata, que vai levar muitos anos para atingir um grau de maturidade e conhecimento,  do que ter em seu corpo profissional alguém que possibilite o repasse dessas iformações e ajude no desenvolvimento dos projetos de crescimento. Alguns anos atrás, em uma grande empresa no Brasil, tive a oportunidade de reformular, os processos e procedimento de segurança com especialistas japoneses, e no decorrer desse processo, nesta empresa houveram demissões de funcionários altamente qualificados, alguns por política e interesse daqueles que administravam seus departamentos, os japoneses na época, ficaram abismados com esses procedimentos, ou seja o que deveria ser contemplado com maior atenção pela experiência alí contida, era simplesmente descartada, o que não acontecia no Japão. Talvez seja tarde para um mundo que gira com uma rapidez imensa , as barreiras  a esse tipo de pensamento, para que não perca essa mão de obra tão importante, esquece-se que muita delas foram feitas no decorrer de décadas e mais do que nunca deveríam estar sendo aproveitadas, embora o mercado de trabalho , receba a cada dia uma quantidade de mão de obra nova muito grande, mas o custo de especialista por um tempo menor e muita das vezes por valores inferiores que os mais novos, trariam resultado importantes, num curto espaço de tempo. Será que  vamos continuar a dar tiro em nossos próprios pés. Um país com o potencial como nosso, ainda necessita de repensar nas suas atitudes em todos os sentidos, seja na política, nas leis, na postura como um propenso integrador no cenário mundial, e co-participante do que se efetiva mundo afora. Nossa Presidente começa o seu giro, oficialmente a China é seu ponto principal, como um grande consumidor mundial de incrementos para seus produtos manufaturados que inundam o mercado mundial, cheios de valores agregados, produzindo um retorno maior do que as toneladas de ferro e etc. que vendemos, para virar eletrônicos e voltar pagarmos muito mais, devemos pensar em agregar valores ao que produzimos aqui e não somente nas toneladas de matéria prima que o mundo necessita.  Ao analisarmos o nosso País, vemos que a famosa Lei do Gerson e a desonestidade ainda impera, somos todos sacrificados para essa manutenção ilícita de subornos, de mensalões, de incompetentes e analfabetos legislando por nós, por outro lado o governo manipula os impostos que são absurdos e consomem a renda daqueles que produzem os frutos desse país, criam mecanismos cujo objetivo é achacar cada vez mais o contribuinte se entregar a esse contribuinte o que ele precisa na sua estrutura de existir, a exemplo disso há gastos enormes para se ter mecanismos de cruzamento de informações para que a receita tenha possibilidade cada vez mais de arrecadar, esquecem que mecanismos eficientes estão à deriva, como a educação, saúde, infraestrutura, eliminação do impune colarinho branco, na reformulação de Leis que venham punir efetivamente esse que usurpam o país dentro das leis, esquecem de  reformulação do Código Penal esquecido pelos legisladores e atrasado no tempo, possibilitando massacres como esse do Rio de Janeiro acontecido nesta última semana e muitos outros que ficaram para trás Brasil afora, e que governo e aliados fazem e desfazem mediante suas necessidades e vontades, um país que denigre a sua imagem gradativamento para o mundo, como  falamos o  exemplo vale muito mais que as palavras ditas, e sempre vem do topo para suas bases, estamos muito mal nesse conceito. Pensar grande é importante, mas nunca deve esquecer que um país onde a miscigenação de raças e religião é um exemplo mundial, um povo alegre e competente, que necessita mais do que nunca da atenção que se busca, e caso isto não aconteça estaremos caminhando para um desfiladeiro cuja volta ficará cada vez mais difícil. Devemos seguir exemplos que estão em países como Coréia, China, Japão, até mesmo a pequena Singapura, será que é tão difícil? Talvez ainda se pense que é mais fácil tentar mostrar para o mundo o que se pode vender daqui.

Infraestrutura

Muito se fala pouco se faz, nos últimos anos, com os eventos que estão para acontecer em 2014 e 2016, os projetos  como: Trem Bala, expansão do metrô do Rio de Janeiro para Barra da Tijuca, aeroportos, estádios e muitos outros, costumam ficar somente nos nos papeis , pois a prática é muito diferente, o corte nos investimentos não aconteceram até antes da última eleição, hoje sabemos que não é mais o que seria, nunca foi tão necessário  tornar realidade esses projetos, que são do interesse comum cidadão e do estado, mas de uma forma ou outra espera-se que a realização desses eventos se concretizem. A exemplo disso se falou na duplicação da BR 40, subida de Petrópolis, cujo projeto está em um vídeo abaixo muito bonito por sinal, beneficiando a integração entre o Rio de Janeiro e Belo Horizinte, não se esquecendo das cidades como Petrópolis e a serra como um todo, que foi devastada em janeiro pelas chuvas, mas que também seria importante dentro do contexto de infraestrutura, melhorando muito o fluxo em uma região tão imortante no país.




Temos dito, na necessidade de se trabalhar principalmente nas bases estruturais de uma nação, isto inclui principalmente a educação, a partir desse ponto se trabalha todos os outros para que a grande pirâmide da evolução de um país aconteça. Os exemplos são significativos, desde o Presidente, os políticos, e toda estrutura que move a organização de um país. Enquanto estivermos olhando para o nosso umbigo e dando tiro no próprio pé, estaremos sujeito a ser um país com um potencial imenso, porém medíocre, vivendo somente de sonhos ou do faz de conta que somos sério. Valorizar o que realmente é preciso deve ser uma obrigação de todos nós, caso contrário estaremos fadados ao discrédito.

Uma cidade maravilhos mas que do alto não mostra suas feridas por tudo isso.

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