sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 - 09h18 Atualizado em sexta-feira, 13 de janeiro de 2012 - 09h29
Teto do Maracanã será usina de energia limpa
Estádio ganha placas para captação de energia solar, capazes de abastecer 240 residências por um ano

Do Metro Rio de Janeiro noticias@band.com.br
Mesmo ainda em obras para a Copa do Mundo de 2014, o Maracanã vai começar a produzir energia limpa já a partir do início do ano que vem. Placas para a captação de energia solar serão instaladas em uma área de 2,5 mil m2 sobre o anel de compressão, que suportará a nova cobertura de lona tensionada do estádio localizado no Rio de Janeiro.
Esses paineis vão captar a energia do sol para transformá-la em elétrica. O teto do Maracanã será capaz de gerar 670 mil kwh por ano, ou seja, cerca de 25% de toda a energia que o estádio consome, o equivalente ao consumo de 240 residências no mesmo período. Esse sistema vai evitar que mais de 2,5 mil toneladas de gás carbônico sejam jogadas na atmosfera.
No entanto, o gigante de cimento não irá usufruir do que gerar. Na verdade, ele será uma grande usina de energia. Primeiro, para a Light e para a EDF (Electricité de France), empresas que fecharam uma parceria com o Governo do Estado para a implantação do projeto.
As duas vão bancar o sistema, no qual serão investidos cerca de R$ 6 milhões, sem custos para o Governo. Em troca, elas vão vender no mercado a energia produzida durante cinco ou seis anos, o tempo necessário para pagar o investimento feito.
“Após esse período, a usina será transferida para o Estado, que poderá continuar vendendo esta energia ao mercado ou utilizá-la em imóveis estaduais”, disse o Secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner.
Segundo o diretor de energia da Light, Evandro Vasconcelos, o Maracanã vai gerar energia para consumo da cidade: “O maior consumo do estádio é durante a noite, em dias de jogos, e não no momento em que o sistema vai produzir mais energia, durante o dia. Por isso, ele vai gerar energia e injetá-la na rede e, à noite, ele a pega de volta da rede”.
O interesse das empresas é explorar o marketing e vender essa energia mais cara, sob a marca de ser energia limpa do famoso Maracanã.
Complexo solar
O projeto poderá ser expandido para outras instalações do Complexo do Maracanã, como o Maracanãzinho, o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros. Até locais no entorno, como a Uerj, poderão receber as placas fotovoltaicas.
“A ideia é transformar toda essa área em um grande complexo produtor de energia renovável”, revela Vasconcelos.
Dessa forma, o complexo - que teria investimento de até R$ 15 milhões - seria capaz de produzir quase quatro vezes mais energia que o Maracanã vai gerar sozinho.
“Essa é a energia do século 21, limpa e produzida no local, com zero impacto ambiental. O Maracanã vai liberar energia para a região em volta dele e aliviar o consumo”, diz Vasconcelos.
Esses paineis vão captar a energia do sol para transformá-la em elétrica. O teto do Maracanã será capaz de gerar 670 mil kwh por ano, ou seja, cerca de 25% de toda a energia que o estádio consome, o equivalente ao consumo de 240 residências no mesmo período. Esse sistema vai evitar que mais de 2,5 mil toneladas de gás carbônico sejam jogadas na atmosfera.
No entanto, o gigante de cimento não irá usufruir do que gerar. Na verdade, ele será uma grande usina de energia. Primeiro, para a Light e para a EDF (Electricité de France), empresas que fecharam uma parceria com o Governo do Estado para a implantação do projeto.
As duas vão bancar o sistema, no qual serão investidos cerca de R$ 6 milhões, sem custos para o Governo. Em troca, elas vão vender no mercado a energia produzida durante cinco ou seis anos, o tempo necessário para pagar o investimento feito.
“Após esse período, a usina será transferida para o Estado, que poderá continuar vendendo esta energia ao mercado ou utilizá-la em imóveis estaduais”, disse o Secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner.
Segundo o diretor de energia da Light, Evandro Vasconcelos, o Maracanã vai gerar energia para consumo da cidade: “O maior consumo do estádio é durante a noite, em dias de jogos, e não no momento em que o sistema vai produzir mais energia, durante o dia. Por isso, ele vai gerar energia e injetá-la na rede e, à noite, ele a pega de volta da rede”.
O interesse das empresas é explorar o marketing e vender essa energia mais cara, sob a marca de ser energia limpa do famoso Maracanã.
Complexo solar
O projeto poderá ser expandido para outras instalações do Complexo do Maracanã, como o Maracanãzinho, o Parque Aquático Júlio de Lamare e o Estádio de Atletismo Célio de Barros. Até locais no entorno, como a Uerj, poderão receber as placas fotovoltaicas.
“A ideia é transformar toda essa área em um grande complexo produtor de energia renovável”, revela Vasconcelos.
Dessa forma, o complexo - que teria investimento de até R$ 15 milhões - seria capaz de produzir quase quatro vezes mais energia que o Maracanã vai gerar sozinho.
“Essa é a energia do século 21, limpa e produzida no local, com zero impacto ambiental. O Maracanã vai liberar energia para a região em volta dele e aliviar o consumo”, diz Vasconcelos.
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