Com renda em alta, consumo de luxo no Brasil cresce 26%
Ronaldo D'ercole, O Globo
A alta da renda no país está levando a classe média a se aventurar na compra dos chamados bens de luxo - de imóveis, cosméticos e artigos de grife a carrões importados -, antes privilégio dos mais ricos.
Estudo do instituto alemão GFK, em parceria com a MCF Consultoria, revela que, após crescer 12,5% em 2009, e atingir US$ 6,5 bilhões, o consumo de luxo no Brasil expandiu-se a uma taxa entre 24% e 26% no ano passado. Não à toa, desembarcaram no país com lojas exclusivas marcas como Chanel, Carolina Herrera, Hermès e Aston Martin.
- Essas marcas chegam agora não por acaso. O Brasil hoje demonstra capacidade de sustentar operações no médio e longo prazo - diz Carlos Ferreirinha, presidente da MCF Consultores e especialista em mercado de luxo. - O Brasil tem pela primeira vez um crescimento de classe média que é fundamental para sustentar o segmento de luxo nos próximos anos.
No ano passado, foram vendidas no país 64 Ferraris, o que significa que, a cada mês, cinco brasileiros passaram a ter um carro cujo modelo mais barato (Ferrari Califórnia) custa R$ 1,35 milhão e o mais caro (599 GTB Fiorino) chega a R$ 2,5 milhões. Ainda no segmento dos carrões, são 17 novas Lamborghini (preço mínimo R$ 1,4 milhão) e as 30 Maseratti (a partir de R$ 800 mil) que hoje circulam no país
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