Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

sexta-feira, 4 de março de 2011

PLANETA GIGANTE NO SISTEMA SOLAR.

Sabemos o quanto os efeitos vindos do espaço podem nos afetar aqui na terra, recentemente vimos nos meios de comunicação as explosões solares e as tempestades magnéticas que nos atinge, trazendo uma grande quantidade de raio x, que segundo os cientistas dizem, não provocam danos as pessoas, mas nunca é de mais ficar atento a essas atividades que tem sido constantes, sabemos que a Lua influencia nas marés dos oceanos, bem como nas plantações e daí para frente, será que não nos afetaria também estas tempestades?

Os cientistas comentam que as maiores interferências são nos meios de comunicação, o que trás prejuízos anuais em mais de um bilhão de dólares, mas temos notado grandes mudanças climáticas que além de estarem acopladas ao efeito estufa, e as peripécias criadas pela própria população e pelas indústrias, não estaríamos muito longe de sermos alvos desses eventos provindos do espaço. Fiquemos atentos. Abaixo algumas fotos destas tempestades, e uma matéria de um possível planeta gigante





Tyche: Cientistas tentam provar planeta gigante no Sistema Solar


Em 1999, uma dupla de  pesquisadores  constatou  que  diversos  cometas
observados apresentavam fortes desvios em relação às  órbitas  calculadas.
Segundo  eles,  isso  seria  provocado  pela  atração  gravitacional   de  um 
planeta quatro vezes maior que Júpiter, escondido dentro do Sistema Solar.
Eles batizaram esse grande objeto de Tyche.



plaeta Tyche e Nuvem de Oort





























Na  ocasião,  John  Matese  e  Daniel  Whitmire,  ligados  à  Universidade  de 
Lousiana-Lafayette,  publicaram  um artigo propondo que somente a presença
de  um  objeto  de  grande  massa  no   interior   da   nuvem   de  Oort  -  uma 
hipotética  região  circular  localizada  a  quase  um  ano-luz  do  Sol - poderia 
explicar  as  anomalias  observadas  no  caminho  dos  cometas  provenientes
daquele local.
Segundo os cientistas, devido ao brilho muito tênue e temperatura muito baixa,
a  existência  de  Tyche  só  poderia  ser  comprovada  através  de imagens no 
espectro infravermelho que registrassem aquela região específica e apostaram 
suas fichas nas imagens que seriam geradas pelo  telescópio  espacial WISE, 
a ser lançado em 2009.
Recentemente,  devido  à  divulgação  de  parte de dados do telescópio WISE, 
a  teoria  de  Matese  e  Whitmire  voltou  a  ser  alvo  de especulações, já que
a  agência  espacial  americana,  NASA,  confirmou  que  a  primeira parte dos
dados  coletados  será  divulgada  em  abril  de  2011  e  a  segunda etapa em
março de 2012.
"Existem  fortes  evidências  de  que  existe um grande objeto naquela região",
disse  Mantese. "O  padrão  de  desvio  na  órbita de alguns cometas persiste.
É   possível  que  seja   apenas   uma   casualidade   estatística,   mas   essa 
probabilidade  diminuiu  à  medida  que  temos  mais  dados  acumulados nos 
últimos 10 anos", disse o cientista.
Mantese  explica  que  a  quantidade  de  dados  gerados  pelo   telescópio  é 
imensa e que "garimpar" o banco de dados pode levar bastante tempo. 
"Não  temos  uma   previsão   ao   certo.   Talvez   dois   ou   três   anos   até 
encontrarmos  alguma   coisa,   mas   se   o   objeto   realmente   estiver   ali, 
vamos achá-lo."
Caso  Tyche  realmente  exista,  de  acordo  com   a   dupla   de   astrofísicos
ele   se   localizaria   a   2.25   trilhões   de   quilômetros  de  distância.  Seria 
um  objeto  gasoso  e  teria  um  período  de translação ao redor de 1.7 milhão
 de anos.
Corrente Contrária
Apesar  de  Matese  e  Whitmire  estarem  bastante  confiantes na localização

do  hipotético  planeta,  nem  todos os  astrofísicos  concordam  com  a  teoria.
"Entendo  que  o  novo  trabalho  esteja  sustentado  em   muito   mais   dados
que  antigamente,    mas    baseado    no    trabalho    anterior    acredito   que
as  estatísticas  estão  incorretas",  disse  Hal   Levison,   cientista   planetário
ligado   ao   Instituto   de  Pesquisas  do  Sudoeste,  no  Colorado  e  autor  de 
recente estudo publicado sobre a nuvem de Oort.
No  entender  de  Levison,  o  que  Matese  e  Whitmire estão vendo é um sinal
muito  sutil.  "Não  tenho  certeza  que   esse   desvio   nas   estatísticas   seja 
significativo  e  provocado   por   um   planeta   com   quatro   vezes   a  massa 
de    Júpiter.    Não    tenho   nada   contra   a   idéia,   mas   acredito   que  as
estatísticas  não   estão   sendo   feitas   corretamente",   disse   o   astrofísico.
Outro   cientista   que   se  contrapõe  aos  argumentos  a  favor  da  existência
de    Tyche    é    Matthew    Holman,    pesquisador    do     Instituto    Harvard 
Smithsonian   de   Astrofísica,   que   estuda   há   muitos   anos   os  cometas
vindos da nuvem de Oort.
"Já    encontrei    várias    assinaturas    de    perturbações    orbitais    naquela 
região,  mas  isso  não  é   suficiente   para   afirmar   que   existe   um   objeto
de   grandes    dimensões    capaz    de   afetar   a   órbita   dos   cometas   na 
nuvem de Oort", disse Holman.

Nêmesis
Em  1980,  pesquisadores  estadunidenses  passaram   a   especular   sobre   a

possibilidade do  Sol  ter  uma  companheira,  o  que  tornaria  o  Sistema  Solar
 um  sistema  binário  de  estrelas.  Essa  hipotética  companheira  foi  batizada
 de Nêmesis.
De   acordo   com   a   hipótese,   Nêmesis   seria   uma   estrela  anã  marrom, 
pequena   e   escura,   com   órbita   centenas   ou   milhares   de   vezes  mais 
distante  que  a  de  Plutão  e  levaria  pelo  menos  26  milhões  de  anos  para
completar  uma  revolução  ao  redor  do   Sol.   No   entanto,   a   ausência   de 
um     campo      gravitacional      que      marcasse      sua      presença      fez 
com que sua possibilidade permanecesse apenas teórica.
Em   novembro    de     2003,    a   descoberta    do   planeta-anão   Sedna   fez
a hipótese da existência de Nêmesis ganhar fôlego.
Segundo  Mike  Brown,  descobridor  do  planeta-anão,  Sedna  está  onde  não 
deveria  e  não   há   como   explicar   sua   órbita.   No   entender   de   Brown, 
Sedna    nunca    está   próximo   o   suficiente   para   ser   afetado   pelo   Sol 
e    também    nunca    está   longe   o   bastante   para   ser   influenciado   por
outras estrelas.
Esses   fatos   reforçaram   ainda     mais    a    hipótese    da    existência    de
Nêmesis,    que    teria    entre    3    e    5   massas   jupterianas.   Com   esse
tamanho,     Nêmesis     também     não     seria     observável     no     espectro 
visível,    mas    brilharia     intensamente      no     comprimento     de  onda  do
infravermelho e seria possivelmente  detectável pelo  telescópio  espacial  Wise.
Lançado em dezembro  de  2009  com  o  objetivo  de  mapear  99% do  céu no
espectro  infravermelho,  o  telescópio  já  fez  inúmeras descobertas de objetos
 celestes, entre eles 20 novos cometas.
Durante  a  missão,  o  telescópio  produziu  nada  menos  que  1.5  milhões de
imagens que agora serão estudadas minuciosamente.
Se  a  hipótese  de Matese e Whitmire estiver correta, Júpiter perderá seu posto
de  maior  planeta  do Sistema Solar e o Sol poderá não  será mais uma estrela
solitária.

Arte: localização da Nuvem de Oort dentro do Sistema Solar. 

Caso Tyche realmente exista, ele se localizaria a 2.25 trilhões
 de quilômetros do Sol. Seria um objeto gasoso e levaria
 cerca de 1.7 milhão anos para completar uma revolução ao 
redor do Sol. Crédito: Southwest Research Institute/Apolo11.com
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Fonte: Apolo11 - 

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