Bruno Agostini
CONFERÊNCIA MUNDIAL
Apenas 11% dos brasileiros sabe o que é a Rio+20
Pesquisa do Instituto Vitae Civilis aponta que, apenas, um em cada dez brasileiros ouviu falar a respeito da Rio+20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável que acontecerá, em 2012, no nosso país
Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável - 14/10/2011
Planeta Sustentável - 14/10/2011
A cerca de sete meses do início da Rio+20 - Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2012, e debaterá temas urgentes, comoeconomia verde e combate à pobreza, com líderes de todo o mundo -, apenas 11% da população brasileira faz ideia do que seja o evento.
A constatação foi feita após pesquisa do Instituto Vitae Civilis, em parceria com a Market Analysis, que apontou que, embora 92% da população considere as mudanças climáticas um grande problema da atualidade e defenda a transição para uma economia de baixo carbono, apenas um em cada dez brasileiros já ouviu falar razoavelmente a respeito da conferência da ONU, que discutirá o tema.
Ainda de acordo com a pesquisa, os entrevistados mais bem informados sobre o evento são homens, de classes mais altas ou com maior escolaridade, que moramem Recife. E mais: dos 11% que conhecem a Rio+20, 73% julgam a Conferência importante e estão interessados nos temas que serão discutidos no evento, o que é uma boa notícia.
Para Aron Belinky, coordenador de Processos Internacionais do Vitae Civilis, os resultados da pesquisa mostram que a Rio+20 ainda não é percebida como um grande evento pela população em geral, mas o grupo de brasileiros que é ligado às questões de sustentabilidade já tem uma percepção correta a respeito da Conferência e sua grane importância. "Ou seja, o assunto ainda não saiu do seu nicho usual. O desafio agora é fazer com que a população em geral perceba que a Rio+20 é um grande evento, de relevância mundial, que colocará o Rio de Janeiro no centro das atenções mundiais", diz Belinky, que ainda completa: "Esperamos que esta pesquisa sirva como um alerta, para que os brasileiros, anfitriões do evento, não sejam os últimos a saber do que se passa em seu próprio país".
A pesquisa do Vitae Civilis e da Market Analysis, especializada em estudos sobre sustentabilidade, foi realizada por telefone, no final de agosto, e ouviu 806 adultos, entre 18 e 69 anos, de todas as classes sociais e diversas capitais brasileiras - entre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Goiânia.
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A constatação foi feita após pesquisa do Instituto Vitae Civilis, em parceria com a Market Analysis, que apontou que, embora 92% da população considere as mudanças climáticas um grande problema da atualidade e defenda a transição para uma economia de baixo carbono, apenas um em cada dez brasileiros já ouviu falar razoavelmente a respeito da conferência da ONU, que discutirá o tema.
Ainda de acordo com a pesquisa, os entrevistados mais bem informados sobre o evento são homens, de classes mais altas ou com maior escolaridade, que moram
Para Aron Belinky, coordenador de Processos Internacionais do Vitae Civilis, os resultados da pesquisa mostram que a Rio+20 ainda não é percebida como um grande evento pela população em geral, mas o grupo de brasileiros que é ligado às questões de sustentabilidade já tem uma percepção correta a respeito da Conferência e sua grane importância. "Ou seja, o assunto ainda não saiu do seu nicho usual. O desafio agora é fazer com que a população em geral perceba que a Rio+20 é um grande evento, de relevância mundial, que colocará o Rio de Janeiro no centro das atenções mundiais", diz Belinky, que ainda completa: "Esperamos que esta pesquisa sirva como um alerta, para que os brasileiros, anfitriões do evento, não sejam os últimos a saber do que se passa em seu próprio país".
A pesquisa do Vitae Civilis e da Market Analysis, especializada em estudos sobre sustentabilidade, foi realizada por telefone, no final de agosto, e ouviu 806 adultos, entre 18 e 69 anos, de todas as classes sociais e diversas capitais brasileiras - entre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Goiânia.
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