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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Primeiro salmão transgênico pode ser aprovado nos EUA. Entenda

BRUNO CALIXTO E NATÁLIA DURÃES
31/07/2013 07h00 - Atualizado em 31/07/2013 14h06

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Salmão modificado geneticamente pela empresa canadense AquaBounty (Foto: Divulgação/AquaBounty)
Ele tem o mesmo tamanho de um salmão convencional. Sua carne tem a mesma coloração rosada e as mesmas qualidades nutricionais. Só há uma diferença, talvez crucial: o salmão que a empresa canadense AquaBounty quer colocar no mercado foi alterado geneticamente. O governo dos Estados Unidos está perto de aprovar o primeiro tipo de carne transgênica para o consumo humano. 
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O salmão foi modificado pela primeira vez em 1989, quando pesquisadores conseguiram implantar genes do salmão rei e da enguia no salmão do Atlântico. Como esses genes alteram o produção de hormônios, o novo salmão cresce tão rapidamente que pode chegar ao tamanho para ser comercializado na metade do tempo. Segundo a empresa, o salmão transgênico economiza tempo, espaço e recursos naturais, diminuindo a pressão na pesca da espécie nativa.
A US Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regula as questões alimentícias no país, disse que o salmão modificado não causa danos ao ambiente, nem à saúde humana. Com isso, resta apenas o aval do governo americano para que o salmão possa ser comercializado. Mas o produto deve enfrentar resistência de organizações ambientais. Os ativistas dizem que a alta quantidade de hormônios encontrada no peixe pode ser prejudicial à saúde.
Quais são os prós e contras do salmão transgênico? O Blog do Planeta preparou um gráfico para explicar a polêmica. Confira abaixo.

Salmão transgênico (Foto: ÉPOCA)

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