José Eduardo Mendonça - 01/03/2012 às 09:36
A China propôs recentemente legislar sobre grãos genéticamente modificados (GE). Isto significa que alimentos de dieta básica alterados por engenharia, como o arroz, não podem ser plantados, vendidos no mercado chinês ou exportados, relata o
.O Greenpeace China vem fazendo campanha contra os alimentos GE desde 2004, e em setembro de 2011 o governo chinês anunciou a suspensão de arroz e trigo modificados e sua comercialização. Isto foi o primeiro prego no caixão. Agora os chineses deram um passo adiante, com a apresentacão de uma proposta de lei.
Em anos recentes, outros países asiáticos disseram não a alimentos GE. A Índia tomou uma decisão revolucionária ao impor uma moratória na aprovação do produto Bt Brinjal (beringela) em 2010 e em 2011 o governo tailandês também decidiu se livrar de arroz GE.
Outros países asiáticos, como Filipinas e Bangladesh, se encontram no momento no processo de desenvolver e comercializar grãos GE e a proposta de lei na China deverá enviar aos tomadores de decisão globalmente que alimentos GE não são benvindos na Ásia – um mercado do qual empresas como Monsanto e Bayer dependem para sua sobrevivência futura no setor.
A Europa deu um sonoro não para os grãos geneticamente modificados em 2010, depois que um milhão de europeus assinaram uma petição do Greenpeace e dados sobre o setor confirmaram o fracasso comercial destes alimentos no mercado europeu. Apenas 0.8% por cento da terra agricultável no bloco foi usada para plantar sementes modificadas em 2011.
Foto: ©Greenpeace
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