Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Invento transforma plástico em óleo, gasolina e querosene

Na busca de se obter mecanismos de redução da poluição, principalmente os relacionados aos plásticos lançados na natureza, o japonês Akinori desenvolveu uma máquina que faz essa transformação, esse é um invento que vem junto de possibilidades como são mostrados  no vídeo, de auxiliar até mesmo na melhoria do sustento das camada mais pobres, que dependem da reciclagem do lixo para sobreviverem. Vale a pena conhecer esse método, e que isto venha com os aprimoramentos necessários para que tenhamos um mundo melhor, menos poluído em busca de um crescimento contínuo e inovador.Olhem o destino das sacolas plástica pelos japonese.



Incrível !!!

O grande problema é, que a partir do ano que vem, não mais será permitido aos supermecados, paulistas, a distribuição de sacolinhas plásticas, por sanção legal. Mas ainda terão os outros plásticos conhecidos.




Salvando a natureza!

 
Pelo inusitado da notícia - que não foi divulgada por nenhum grande meio de comunicação, dada a importância da mesma no contexto atual , repasso a vocês. Vejam o filme, vale a pena.

Sendo o plástico, derivado de petróleo, agora podemos inverter! Uma máquina para processar plástico, transformando-o em gasolina, óleo diesel ou querosene.
As sacolinhas plásticas de supermercado vão valer ouro...
Plástico regressa ao petróleo de onde veio.
Tenho certeza que todos irão achar isto fascinante!!!
Trata-se de um engenho e perseverança japonesa.
Ainda bem que há sempre alguém que consegue inventar algo que ajuda a reparar o que estragamos... Veja o Site


sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Brasil e Alemanha parceria para utilizar esgoto como combustível.


TECNOLOGIA INÉDITA: Brasil e Alemanha fecham parceria para utilizar esgoto como combustível

8/Nov/2011
(c) colourbox.com(© colourbox.com)



A Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) firmou um convênio com o Instituto Fraunhofer, de Stuttgart, com o objetivo de transformar o gás liberado no processo de tratamento de esgoto em combustível para automóveis.
 A iniciativa, inédita no país, prevê a construção de um biodigestor na estação de tratamento de esgoto (ETE) da cidade de Franca, interior paulista, com capacidade de captar diariamente 2.700 m³ de biogás e enriquecê-lo com a inserção de componentes químicos para que se transforme em 1.800 m³ de biometano, substância com o mesmo poder calorífico da gasolina.
 O local foi escolhido por sua alta capacidade de processamento do esgoto: 98% de todos os dejetos domésticos são tratados, com uma vazão de 600 litros por segundo.
 O projeto receberá um investimento total de R$ 6 milhões, dos quais R$ 5,1 milhões virão do governo alemão por meio da Iniciativa Internacional de Proteção Climática, do Ministério do Meio Ambiente. No país, esta tecnologia já existe há 15 anos, mas o biogás proveniente do tratamento de esgoto é destinado à produção de energia elétrica.
© Juliana Echer Manto (Centro Alemão de Informação)

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Despoluir a água

Coco pode ser usado para despoluir a água

Débora Spitzcovsky - 24/10/2011 às 13:30




Um dos maiores inimigos ambientais das praias e parques do Brasil, o coco está prestes a se tornar um importante aliado no processo de despoluição da água. Isso porque, atentos à quantidade de cascas de coco de difícil reciclagem! – deixadas pelos brasileiros nas areias e gramados do país, especialistas da Ufes – Universidade Federal do Espírito Santo decidiram pesquisar uma utilidade para o resíduo. E encontraram: despoluir a água.
De acordo com o estudo, coordenado pelo professor Joselito Nardy Ribeiro, o mesocarpo do coco – aquela região mais carnuda do fruto, que muitas pessoas não consomem, após tomar a água do coco – é capaz de remover da água quantidades significativas de poluentes como fármacos, pesticidas, corantes e, até, metais. E ele não é o único: o bagaço da cana, outro resíduo muito comum no país, também possui fibras capazes de exercer essa função.
Com apoio da Fapes – Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo, os pesquisadores já estão recolhendo os resíduos das praias do Estado capixaba para levá-los para laboratório, onde passam por processo de descontaminação e são triturados para atuarem como filtros, nas estações de tratamento de água.
A técnica ainda está em desenvolvimento, mas, de acordo com os pesquisadores, é bastante promissora e, inclusive, mais barata do que o atual material – o carvão ativado – utilizado no processo de filtragem da água nas estações de tratamento. Já pensou se a técnica se popularizar em todo o Brasil?

Imagem: Diego Torres Silvestre

Bioplástico feito de cana-de-açúcar

Foto Alexandre Battibugli /Ilustração Roberto Sakai



Plástico verde


Bioplástico feito de cana-de-açúcar


No Brasil, a mesma fonte que provém o etanol para os motores dos carros, a cana-de-açúcar, vem sendo utilizada pela indústria na fabricação de embalagens de plástico



Na produção de combustíveis automotivos ou de produtos plásticos, a dependência do petróleo é um desafio a ser vencido na luta pela diminuição das emissões de gás carbônico. Na China e nos Estados Unidos, a maior parte das pesquisas no setor tem buscado no amido (retirado principalmente do milho) uma alternativa. No Brasil, a mesma fonte da qual provém o etanol para os motores dos carros vem sendo utilizada pela indústria na fabricação de
embalagens de plástico.

É da cana-de-açúcar que o chamado plástico verde (ou bioplástico) é elaborado. No Laboratório Nacional de Biociências (LNBio), em Campinas, ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, uma parceria com uma petroquímica rendeu a descoberta de uma forma nova de obtenção do polipropileno. "Esse tipo de plástico já é viável em termos comerciais. No futuro, teremos diversos polímeros gerados de outras fontes sustentáveis", explica Kleber Franchini, diretor do LNBio. Especialistas advertem, no entanto, que nenhuma matéria-prima garante a obtenção de algum plastic que seja 100% biodegradável, ainda.

Reciclagem ganha importância




30/10/2011-02h31

Reciclagem ganha mais importância no setor do alumínio

JUCA VARELLA
VENCESLAU BORLINA FILHO
DE SÃO PAULO
O agravamento da crise sobre a indústria do alumínio elevou a importância econômica da reciclagem para o setor. Antes tratado somente como uma questão socioambiental, o reaproveitamento de sucatas agora é disputado por grandes empresas.

A estimativa do setor é que a produção nacional de alumínio primário (obtido pela extração mineral) vai encerrar o ano com queda de 5% em relação a 2010. Já a participação da reciclagem no suprimento industrial deve crescer acima de 34%.
"A reciclagem é um elemento importante do suprimento interno e seu futuro vai depender da economia e da redução das importações de bens prontos", disse o presidente da Abal (Associação Brasileira do Alumínio), Adjarma Azevedo.
No ano passado, as importações de alumínio semiacabado ou acabado vindas de países asiáticos, principalmente da China, cresceram 96%, para 139,9 mil toneladas, reduzindo a competitividade local, segundo a Abal.
Associado a isso, estão os elevados custos de produção no país. Segundo Azevedo, o custo para produção de uma tonelada do metal atinge US$ 2.100. Na comercialização, o valor sobe para US$ 2.200. "Não remunera."
Por outro lado, só a reciclagem de latas de alumínio em 2010 cresceu 20,3% ante 2009, totalizando 239,1 mil toneladas, ou 97,6% do fabricado, segundo balanço divulgado na semana passada em parceria com a Abralatas (reúne os fabricantes de latas).
Com o resultado, o Brasil alcançou, pela décima vez, o posto de país que mais recicla latas de alumínio. O país, segundo o balanço, está à frente de regiões desenvolvidas como a Europa e a América do Norte.
Segundo o diretor-executivo da Abralatas, Renault Castro, a capacidade da indústria de latas deve crescer 50% com os investimentos previstos, de US$ 765 milhões. "Vamos produzir 25 bilhões de latas por ano."

CRISE

Por causa da crise, segundo Azevedo, empresas fecharam as portas e nenhuma nova fábrica de alumínio primário foi instalada no país nos últimos 20 anos. Entre os que restaram, estão produtores como Alcoa e Votorantim.
"É uma situação preocupante porque você não tem o crescimento da produção primária; pelo contrário, tem a ameaça da sua decadência e as importações chinesas, que estão capturando o mercado brasileiro", disse.
Para Reinaldo Rodrigues dos Santos, diretor comercial de uma fornecedora de alumínio, a importação de alumínio pode reduzir a reciclagem no Brasil. "A cadeia funciona com o mercado interno. Se entra produto de fora, desestabiliza tudo entre a gente", disse Santos.

Fonte: TV folha

Ambiental . "CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA)"



31/10/2011

MPRJ requer fim de emissão de poluente da TKCSA



O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) requereu ao Juízo da 2a Vara Criminal de Santa Cruz liminar proibindo a Thyssenkrupp CSA Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA) de despejar ferro gusa em poços ao ar livre, sem controle de emissões de poluentes. A atividade foi identificada como fonte de poluição atmosférica, que é objeto de reclamação dos moradores de Santa Cruz.

O pedido do MPRJ faz parte da segunda ação penal contra a TKCSA, de junho de 2011, por crime ambiental, conforme a Lei 9.605/1998 (Lei dos Crimes Ambientais). Na ação, a TKCSA e seu gestor técnico são acusados de seis crimes ambientais, como o de "causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora".

A análise técnica realizada pelo MPRJ reuniu dados produzidos pela própria TKCSA (quantidade de ferro gusa vertido e período da operação em questão) e pelas estações de monitoramento da qualidade do ar (medições da concentração de material particulado). Foram entrevistadas pela Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro 238 famílias da região, que narraram diversos danos à saúde causados ou agravados após o início da pré-operação da TKCSA, em julho de 2010. Os moradores relataram problemas dermatológicos, respiratórios e oftalmológicos relacionados à "chuva de prata" emitida pela empresa.

O MPRJ também teve acesso ao relatório da Fiocruz intitulado "Avaliação dos Impactos Socioambientais e de Saúde em Santa Cruz decorrentes da Instalação e Operação da Empresa TKCSA". O documento confirmou o dano potencial à saúde humana. "O alto nível e a extensão da poluição atmosférica causados pela TKCSA têm gerado diversos problemas de saúde pública," afirma o texto. De acordo com a Fiocruz, o pó emitido contém substâncias tóxicas como o manganês, resultante do despejo de ferro gusa. Além disso, a Fiocruz apontou um aumento de 1.000% na concentração de ferro na qualidade do ar, após o início da operação da TKCSA. Na primeira denúncia do MPRJ contra a TKCSA, em dezembro de 2010, também por crime ambiental, um relatório do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) atestou um aumento de 600% na concentração média do material.

O resultado da análise técnica comprovou a relação direta entre a prática da TKCSA e a violação do padrão de qualidade do ar nas comunidades vizinhas à empresa. De acordo com o requerimento do MPRJ, a emissão de substâncias poluentes ultrapassa em três ou quatro vezes o estipulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para a concentração de material particulado.

O MPRJ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Meio Ambiente da Capital, continua acompanhando o caso e cobrando soluções efetivas e definitivas por parte da empresa para a adequação do seu funcionamento quanto às emissões sem controle de poluentes atmosféricos e outros problemas identificados.