Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mortes de botos estão acima do que espécie suporta, alerta cientista.

A alta taxa de mortalidade do boto-vermelho (Inia geoffrensis), também chamado de boto-cor-de-rosa 
preocupa cientistas e ambientalistas da Amazônia.

Mortalidade causada pelo homem coloca população em perigo no AM.
Botos são caçados e utilizados na pesca de peixe que come carne morta.

Um estudo com base na população destes animais existente na região de Tefé, cidade localizada na região central do estado do Amazonas, comprovou que apenas 48 espécimes poderiam morrer ao ano para que a espécie não entre na lista dos animais com risco de extinção. Entretanto, somente nesta região 346 botos-vermelhos morreram em 2010, número que é mais de sete vezes superior ao limite estipulado.
Deste total, 176 botos foram vítimas acidentais da pesca com rede e o restante foi caçado para ser utilizado como isca na pesca da piracatinga (Calophysus macropterus), peixe também conhecido como “douradinha” e que se alimenta da carne apodrecida do boto.
Boto cor de rosa em Novo Airão, Rio Negro, no Amazonas (Foto: Rede Globo)
Exempla( Foto: Rede Globo)r de boto-vermelho em Novo Airão, no Rio Negro, no Amazonas 











De acordo com Sannie Brum, pesquisadora da Associação Amigos do Peixe Boi (Ampa) e do Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), a mortalidade dos botos pode ser muito maior, assim como o desequilíbrio da espécie.
“Há aproximadamente dez anos foi iniciada em toda a região da Amazônia a pesca da piracatinga. Esse peixe é renegado por grande parte da população, porque come carne morta (necrófago). Entretanto, sabemos que existem pontos de pesca na região de Tefé, de Santarém (PA) e nas proximidades de Manaus. Esse pescado tem sido capturado com a utilização de carne de boto como iscas e tem sido enviado constantemente, a maior parte de maneira ilegal, para a Colômbia”, afirmou a bióloga.
Segundo levantamento da Ampa, cada boto-vermelho, que chega a medir 2,5 metros e pesar 180 kg, pode render ao menos uma tonelada de piracatinga.
piracantinga (Foto: Divulgação/Ampa)Exemplares de boto-vermelho têm sido mortos e utilizados na pesca ilegal da piracantinga, peixe que se alimenta de carne morta. Cada boto morto consegue capturar uma tonelada de piracatinga (Foto: Divulgação/Ampa)
Dificuldade no combate à pesca ilegal
Ainda segundo Sannie, é difícil monitorar esta prática devido às grandes dimensões da floresta. “Por isso, estamos delineando ações de educação ambiental, com foco no combate à comercialização deste pescado, conhecido como douradinha”.
A organização ambiental União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês) não dispõe dados sobre a vulnerabilidade do boto-vermelho no mundo.
Entretanto, a especialista disse que, baseado em trabalhos feitos por outros pesquisadores, é possível estabelecer que a população de botos diminui 10% ao ano. “Pelo menos na região de Tefé este animal está criticamente ameaçado”, explicou.

Previsões climáticas

Previsões alarmistas do clima eram conservadoras

José Eduardo Mendonça - 20/10/2011 às 00:50

Mudanças estão acontecendo muito mais rápido
Longe de serem alarmistas, as previsões de cientistas do clima estão em muitos casos se provando mais conservadoras que os impactos observados.
Os alertas deles eram sombrios: 188 previsões mostravam que mudanças do ambiente induzidas pelo clima iriam colocar 7% de todas as espécies de plantas e animais no globo (um em cada 14 criaturas) em risco de extinção. Mas os cientistas foram conservadores em muitas áreas importantes e diferentes. Ainda assim, suas previsões foram criticadas como alarmistas, e que estariam sendo usadas para se conseguir mais dinheiro para a comunidade científica, ou que pretendiam levar a uma governança global.
Mas como os impactos da mudança do clima estão deixando aparente, muitas previsões os subestimaram. A realidade, em muitos casos, tem sido muito pior do que os cientistas esperavam. “Estamos vendo uma evidência crescente agora de que a comunidade acadêmica tem sido muito conservadora”, afirma Naomi Oreskes, historiadora da ciência na Universidade da Califórnia-San Diego. Há uma década cientistas previram que o Ártico não ficaria sem gelo no verão até 2100. Mas a extensão da camada de gelo no norte vem encolhendo e hoje cobre 70% da área que cobria em 1979. Agora, alguns cientistas acham que o gelo pode desaparecer em 25 anos.
Em agosto, uma equipe liderada pelo pesquisador Chris Thomas, da Universidade de York, mostrou que plantas e animais estão se deslocado para maiores altitudes no dobro da velocidade prevista, como consequência de temperaturas mais altas. No caso das extinções, no começo deste anos dois cientistas na Universidade de Exeter compararam taxas de extinção previstas com as observadas. As taxas do mundo real são mais que o dobro do mostrado por modelagens em computadores. Enquanto os estudos advertiam sobre uma taxa de extinção de 7%, observações de campo sugerem que ela estaria próxima de 15%.
Oreskes passou sua carreira estudando a ciência do clima. Ela diz que há ampla evidência de que os cientitas distorceram os fatos – mas não como diz o arquiconservador governador do Texas e pré-candidato à presidência dos EUA, segundo os quais eles pintam um quadro horroroso para conseguir mais dinheiro. Na verdade, disse Oreskes, cientistas afastam seus resultados de cenários apocalípticos. “Muitas pessoas na comunidade científica acham que é importante ser conservador, para a proteção da credibilidade. Mas isto tem levado cientistas a subestimar, e não enfatizar, os impactos”, afirmou ela, de acordo com o Daily Climate.
United Nations Photo / Creative Commons



Reciclagem no México

Empresa faz reciclagem avançar no México

José Eduardo Mendonça - 20/10/2011 às 00:46
YoReciclo atua em país onde tema não é prioridade



Quando começou, a YoReciclo coletava apenas dois tipos de materiais, e reciclava cerca de 10 toneladas por mês. Agora, são 25 materiais, incluindo tipos de plásticos não recicláveis nos EUA, e mais de 500 toneladas por mês. E isto em um país onde a reciclagem, embora comum em instalações industriais, é um conceito alheio ao cotidiano dos cidadãos.
As taxas de reciclagem ainda são baixas em países desenvolvidos – 38% nos EUA, por exemplo -, mas o cofundador da YoReciclo, Luis Duarte, diz que na América Latina esta taxa é próxima de zero, e de 3.3% no México.
A reciclagem ainda não penetrou na cultura local (com algumas exceções em áreas isoladas), em grande parte porque não existem mecanismos que a permitam. “Aqui no México, estamos acostumados a misturar tudo. Não nos preocupamos com o desperdício”, diz Duarte. “Não temos estatísticas e não sabemos sobre a consequências do desperdício”.
Duarte e seu parceiro, Héctor Elizondo, querem ajudar a mudar tanto a falta de infraestrutura quanto a atitude complacente com relação ao desperdício. Ele disse que há importantes plantas de reciclagem no país, mas que as fontes de seus materiais são grandes empresas: corporações do exterior, por exemplo, embora um fluxo constante de lixo seja produzido localmente. Não há um sistema de coleta, e nenhuma razão para os consumidores começarem a separar o que deve ser reciclado.
Por isso, a equipe da YoReciclo tira fotos de ruas, lagos, rios, qualquer lugar onde o lixo se amontoa. Fazem apresentações em escolas e instituições, tentando recrutar pessoas a participar de programas de coleta. “Assim que mostramos estas fotos e falamos da situação mexicana, e sobre como o quanto que consumimos e produzimos pode ser reutilizado com a reciclagem, as pessoas entendem”, ele disse.
Está funcionando. A empresa tem agora 55 consumidores, que variam de pré-escolas a universidades e edifícios corporativos. A YoReciclo quer chegar a 1000 toneladas recicladas por mês no ano que vem. No começo, coletavam latas e garrafas PET. Hoje, coletam tudo, de madeira a lixo eletrônico, de papelão a quase todos os tipos de plástico. Duarte achava que o mercado já existia no país. “Mas não havia conexão entre instituições privadas e recicladores”, afirma ele. “O que a YoReciclo está fazendo é criar uma ponte para juntar todas as partes”, conta ele ao Tree Hugger.Foto: Luis Duarte/YoReciclo/Divulgação

Energia eólicas





20/10/2011 - 07h30

BNDES deve financiar R$ 8 bi para eólicas


DE SÃO PAULO

Os investimentos em energia eólica no país estão em franca expansão. Um dos termômetros desse comportamento, a carteira de pedidos de financiamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), disparou neste ano e atingiu R$ 8 bilhões, informa reportagem de Leila Coimbra na Folha desta quinta-feira.
íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL (empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).
Os desembolsos do banco para parques eólicos em 2011 devem chegar a R$ 4,5 bilhões, segundo estimativa da chefe do departamento de energia elétrica do banco, Márcia Leal. A carteira representa os pedidos de empréstimo, enquanto os desembolsos são os recursos efetivamente liberados.



Fonte: Folha.com


sábado, 15 de outubro de 2011

Alimento Transgênico

 


 Feijão transgênico brasileiro - Por Mario Eugenio Saturno

Ver nossos cientistas digladiando pelo feijão transgênico da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) está ficando assustador. Sem dúvida é um triunfo para a ciência nacional, mas a pressa em colocá-lo no mercado está revelando aspectos negativos da pesquisa.
O que mais me causou espécie foi ver um artigo no Jornal da Ciência de cinco cientistas de diversas universidades brasileiras e uma francesa mostrando que a Embrapa apresentou um estudo com sete cobaias que durou apenas 35 dias. E somente os três machos foram sacrificados, nenhuma das quatro fêmeas, para análise de seus órgãos. Para os cientistas, a Embrapa, como as demais empresas que submetem pedidos de liberação de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), apresenta um estudo de baixa qualidade científica.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou o feijão transgênico não considerando o principio da precaução da Lei de Biossegurança. É preciso estudar o que ocorrerá quando o transgene migrar para as variedades crioulas de feijão.
Alertado por um colega do INPE, já tive a oportunidade de escrever sobre os males de se aplicar os “avanços científicos” sem muitos e bons estudos. Isso já aconteceu em passado não distante, em outra “revolução”, a moderna “engenharia” inventou uma ração feita com carcaças de animais, entre elas as de carneiros. E isso foi muito bom e representou enormes ganhos, tanto na alimentação do gado quanto na redução dos custos.
E a Europa prosperou, até que... A epidemia de encefalopatia espongiforme bovina (BSE) ou vaca louca começou. O primeiro caso foi detectado em 1986 no gado britânico. As vacas e bois foram contaminados depois de ingerir rações compostas por partes de carcaças de carneiros infectados por príons mutantes.
O mal da vaca louca atingiu seu pior momento em 1993. Eram mais de mil casos identificados por semana. E quem foi culpado? O governo britânico é quem foi acusado de ter negligenciado o problema, demorar muito para sacrificar o gado contaminado e não ter alertado a população.
A doença pode ocorrer também em humanos e em ovinos. Em humanos, a doença é chamada Creutzfeldt-Jakob (CJD), em homenagem ao cientista que a descobriu na década de 20. Quando a BSE começou a afetar o gado britânico, houve casos de uma variante da doença de Creutzfeldt-Jakob (vCJD), que alguns cientistas associaram ao mal da vaca louca. Muitas pessoas morreram vítimas da vCJD pois não existe cura.
Tudo isso nos mostra o mal em usar novidades que não foram devidamente estudadas. Por isso a necessidade de se ter precaução com os produtos transgênicos. Por mais que nos digam que esses produtos são inofensivos, não podemos esquecer que eram os mesmos pareceres dados anteriormente ao uso de carcaças. Cabe ao cidadão e à classe política exigir de nossas autoridades maior rigor no controle desses produtos.

Mario Eugenio Saturno é Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), professor do Instituto Municipal de Ensino Superior de Catanduva e congregado mariano. (mariosaturno@uol.com.br)

Autor: Mario Eugenio Saturno
Fonte: O NORTÃO

Energia limpa na Antártica

ENERGIA - 14/10/2011 - 09h37

Brasil vai gerar energia elétrica limpa na Antártica







Por Redação Pantanal News/Governo Federal

País será o primeiro no mundo a utilizar bicombustível para a geração de energia elétrica no continente gelado
Um acordo de cooperação tecnológico-científica assinado pela Marinha do Brasil, Petrobras e a Vale Soluções em Energia (VSE) prevê a produção de energia elétrica limpa a partir de motogeradores a etanol na Antártica. A iniciativa faz do Brasil um país pioneiro na geração de energia limpa no continente gelado. Para realizar os testes foi enviado um navio de apoio oceanográfico da Marinha, batizado de Ary Rongel, que partiu no último domingo (9), com previsão de chegada em novembro. O navio vai desembarcar no continente 350 mil litros de etanol e um gerador que usa etanol para produzir energia.
A primeira experiência com o motogerador a etanol será realizada na Estação Antártica Comandante Ferraz, ocupada pela Marinha do Brasil desde 1984.
O motogerador a etanol foi desenvolvido com tecnologia totalmente nacional. A ideia é que motores pesados possam gerar energia limpa, usando etanol sem qualquer aditivo.  Esse sistema ainda vai passar por um rigoroso período de avaliação, que visa assegurar que todos os requisitos de segurança estejam adequados às condições climáticas da Antártica. A Petrobras vai fornecer os 350 mil litros de etanol que serão usados nos testes. Esse período de avaliações validará a eficiência energética de etanol em condições de baixas temperaturas.
O principal objetivo da operação é substituir o diesel mineral, atualmente usado para gerar energia elétrica na base do Brasil na Antártica, por energia limpa, a fim de emitir menos gases poluentes na atmosfera. Para isso, o motogerador vai ter a capacidade de produzir 250 kW, o suficiente para abastecer a estação do Brasil na Antártica. A previsão é de que a experiência na Antártica dure um ano e investimento de 2,5 milhões.
Presença brasileira
A iniciativa celebra os 30 anos da presença brasileira na Antártica. A expectativa dos envolvidos no projeto é celebrar a data com eletricidade vinda do etanol.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Rio + 20

Bruno Agostini

CONFERÊNCIA MUNDIAL


Apenas 11% dos brasileiros sabe o que é a Rio+20

Pesquisa do Instituto Vitae Civilis aponta que, apenas, um em cada dez brasileiros ouviu falar a respeito da Rio+20, a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável que acontecerá, em 2012, no nosso país


A cerca de sete meses do início da Rio+20 - Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável - que acontecerá no Rio de Janeiro, em 2012, e debaterá temas urgentes, comoeconomia verde e combate à pobreza, com líderes de todo o mundo -, apenas 11% da população brasileira faz ideia do que seja o evento.

A constatação foi feita após pesquisa do Instituto Vitae Civilis, em parceria com a Market Analysis, que apontou que, embora 92% da população considere as mudanças climáticas um grande problema da atualidade e defenda a transição para uma economia de baixo carbono, apenas um em cada dez brasileiros já ouviu falar razoavelmente a respeito da conferência da ONU, que discutirá o tema.

Ainda de acordo com a pesquisa, os entrevistados mais bem informados sobre o evento são homens, de classes mais altas ou com maior escolaridade, que moram em Recife. E mais: dos 11% que conhecem a Rio+20, 73% julgam a Conferência importante e estão interessados nos temas que serão discutidos no evento, o que é uma boa notícia.

Para Aron Belinky, coordenador de Processos Internacionais do Vitae Civilis, os resultados da pesquisa mostram que a Rio+20 ainda não é percebida como um grande evento pela população em geral, mas o grupo de brasileiros que é ligado às questões de sustentabilidade já tem uma percepção correta a respeito da Conferência e sua grane importância. "Ou seja, o assunto ainda não saiu do seu nicho usual. O desafio agora é fazer com que a população em geral perceba que a Rio+20 é um grande evento, de relevância mundial, que colocará o Rio de Janeiro no centro das atenções mundiais", diz Belinky, que ainda completa: "Esperamos que esta pesquisa sirva como um alerta, para que os brasileiros, anfitriões do evento, não sejam os últimos a saber do que se passa em seu próprio país".

A pesquisa do Vitae Civilis e da Market Analysis, especializada em estudos sobre sustentabilidade, foi realizada por telefone, no final de agosto, e ouviu 806 adultos, entre 18 e 69 anos, de todas as classes sociais e diversas capitais brasileiras - entre elas, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Brasília e Goiânia.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Energia Limpa, Espanha busca métodos inovadores


OUTRO CAMPO DE SOL EM ANDALUCÍA




El Rey presidirá hoy la inauguración de la nueva planta solar termoeléctrica Gemasolar en Fuentes de Andalucía (Sevilla), que presenta un innovador sistema para acumular la energía en tanques de sales. La empresa Torresol Energy, que ha suministrado la foto, ha diseñado la primera planta comercial del mundo que añade a la tecnología termosolar convencional, que concentra la irradiación solar captada en espejos en una torre, un innovador sistema que permite acumularla en tanques de sales. En la actualidad, hay 13 plantas termosolares en Andalucía, en Granada, Córdoba y Sevilla, con capacidad para producir 447,91 megavatios.

Vale a pena ver as informações que hoje se pesquisa em energia limpa, uma reportagem da TVE espanhola bem interessante.
http://www.rtve.es/alacarta/videos/tres14/tres14-transporte-ecologico/1212679/

O cenário mundial tem mostrado o quanto é importante a pesquisa no desenvolvimento de energia limpa, por algum tempo, pensávamos que isto era somente palavras perdidas no tempo, mas muito se tem retomado nos dias atuais, e o que temos visto é que os projetos começam a sair das pranchetas, mostrarem os seus verdadeiros valores. Paris coloca alguns carros elétricos já pensando em um futuro próximo, a Espanha mostra um projeto pioneiro descrito abaixo, que mesmo a noite é possível manter a energia captada do sol, um projeto único e importante no cenário mundial. Desta forma continuo a pensar no que meu professor de petroquímica há 34 anos atrás nos dizia, o petróleo tem uma duração prevista de mais 50 anos, por sua estimativa 34 já se foram, qual será a verdadeira realidade? Vale a pena conhecermos estes projetos, como diversas vezes falei, embora em espanhol, nada difícil de entender e observar como as coisas estão.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Carros elétricos começam a mudar Paris.

Paris recebe 60 carros elétricos para uso coletivo

O objetivo é incentivar as pessoas a deixar seus carros em casa para utilizar os pequenos veículos públicos, mais econômicos e menos poluentes




A ideia dos carros elétricos segue o princípio das bicicletas de auto-serviço, as Vélib, que tiveram muito
sucesso e funcionam desde 2007 ( Thomas Samson/AFP)

Paris recebeu neste domingo 60 carros elétricos de uso coletivo com o objetivo de transformar os hábitos de transporte dos franceses. São 10 pontos de retiradas e devolução do 'bluecar', como foi batizado o veículo, em diferentes bairros da cidade. Ainda em fase de testes, o serviço deverá estar acessível no dia 5 de dezembro, contando com pelo menos 250 veículos. Este número deve aumentar para 2.000 até o fim de junho de 2012.
A filosofia do projeto Autolib é incentivar as pessoas a deixar seus carros em casa e utilizar os pequenos veículos públicos, que são mais econômicos e menos poluentes. A ideia segue o princípio das bicicletas de auto-serviço, as Vélib, que tiveram muito sucesso e funcionam desde 2007.  Como a bicicleta, o carro poderá ser retirado em um ponto e devolvido em qualquer outra estação.
O sistema de veículos de auto-serviço já existe em outras grandes cidades como Nova York. A inovação francesa é que os carros são totalmente elétricos. A bateria tem capacidade para fazer o 'bluecar' rodar por 250 km na cidade e 150 km fora dela.
"Este serviço vai complementar os demais meios de trasporte público. Queremos aumentar a oferta", explicou Annick Lepetit, presidente do sindicato Autolib. Os quatro primeiros anos serão decisivos para o sucesso do projeto. O presidente da fabricante, Vincent Bolloré afirma que já discute a implantação do sistema em outras cidades.
(Com agência France-Presse)