Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sigilo Fiscal


Só é possível quebra de sigilo fiscal de pessoa física ou jurídica no curso do processo quando bem justificada.
Embora viável ao Juízo determinar a quebra do sigilo fiscal de pessoa física ou jurídica no curso do processo, devido ao interesse público, tal medida excepcional impõe requisitos que a justifiquem, sob pena de se configurar arbitrária. A decisão é da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que entendeu ser imprescindível que tal ordem seja precedida de fundamentação, e que seja ela consistente em demonstrar que se revele essencial à instrução ou necessária à eficácia dos atos executórios.

Na hipótese analisada nos autos, um shopping formulou, em ação ordinária, pedido subsidiário para a quebra do sigilo bancário de uma imobiliária, caso ela não apresentasse os documentos reclamados. Oferecida contestação pela imobiliária, seguiu-se decisão que intimava as partes a se manifestarem acerca de respostas da Receita Federal à ordem que já decretara a quebra do sigilo, mesmo não havendo decisão judicial sobre o pedido formulado pelo shopping.
Como o Juízo não teve êxito na requisição eletrônica dos dados, fazendo-se necessária a expedição de ofício formal à Receita, a imobiliária opôs embargos declaratórios (tipo de recurso) à decisão judicial. Esta foi mantida. Interposto agravo de instrumento (outro tipo de recurso, porém a outra instância), restou desprovido.
Inconformada, a imobiliária recorreu ao STJ, sustentando que a determinação de quebra do sigilo fiscal aconteceu antes mesmo do início da instrução probatória ou da análise da defesa apresentada. Além disso, o pedido formulado na inicial de solicitação à Receita Federal era subsidiário, já que os dados somente serviriam para o caso de não serem apresentados os documentos que o shopping elencara na peça inicial. Por fim, alegou desnecessidade da aludida requisição, pois todos os documentos requisitados foram apresentados.
Ao decidir, o relator, ministro Aldir Passarinho Junior, destacou que a expedição de ofício à Receita Federal foi tomada por decisão judicial de cujo teor - é dito sem impugnação - as partes sequer tiveram conhecimento imediato. Somente veio à tona a questão quando elas foram intimadas, já para se manifestar sobre certidão, que atestava a necessidade de formulação do pedido de requisição de imposto de renda de pessoa jurídica por ofício do Juízo, ao invés da via eletrônica de que se utilizara o cartório, devido a erro interno no sistema infojud.
O ministro ressaltou que a ordem de quebra do sigilo fiscal não teve fundamento, quando deveria ser fundamentada e, mais do que isso, consistentemente justificada, como preconizado pela lei e pela jurisprudência desta Corte.
"Verifica-se, dessa forma, que faltou, realmente, até fundamentação. E, obviamente, não se pode ter, em absoluto, como fundamentação, afirmar, como fez o voto condutor, que o magistrado pode pedir de ofício, sem fundamentação, a quebra de sigilo fiscal, a título de colheita de provas", completou o relator.
Fonte da notícia: STJ.

Bilionários " Verdes"

Clarice Couto é editora-assistente de Época NEGÓCIOS e traz a este blog notícias e ideias que podem contribuir como exemplo, reflexão e inspiração para a sustentabilidade dentro e fora das empresas
 
Rubens Ometto, da Cosan, é um dos bilionários verdes da lista da Forbes.

Energias renováveis e tecnologias que reduzem o impacto ambiental do homem contemporâneo abandonaram definitivamente o nicho dos negócios de risco. A ponto de a revista Forbes passar a divulgar mais uma de suas listas: a dos “bilionários verdes” do planeta. Numa “olhadela” no ranking, duas informações saltam à vista. A primeira é que as energias eólica e solar predominam como os negócios mais rentáveis do segmento verde.
A segunda, que os chineses, seguindo o costume de tornarem-se grandes nos projetos em que se envolvem, já são maioria entre os mais ricos dos negócios sustentáveis, ocupando cinco das dez posições da lista (incluindo Hong Kong).
Para elaborar a lista, a publicação considerou o valor das fortunas associadas ao negócio verde – correspondente à participação acionária do empresário na companhia ou em determinada holding. O Brasil conta com apenas um representante, Rubens Ometto, presidente do grupo Cosan. O patrimônio de Ometto relacionado à produção de etanol é estimado em US$ 1,6 bilhão. Confira abaixo a relação completa dos bilionários e o segmento de atuação de suas empresas.
 
Posição
Nome
País
Fortuna “verde”*
Empresa
Fortuna total
(US$ bilhões)
(US$ bilhões)
1
Christy Walton
Estados Unidos
US$ 4,2
First Solar
US$ 25,4
2
Aloys Wobben
Alemanha
US$ 3,3
Enercon
US$ 3,3
3
Zhu Gongshan
China
US$ 3,0
GCL-Poly Energy
US$ 3,3
4
Wang Chuanfu
China
US$ 2,0
BYD Co.
US$ 2,1
5
Rubens Ometto
Brasil
US$ 1,6
Cosan
US$ 2,5
6
Han Junliang
China
US$ 1,4
Sinovel Wind Group
US$ 1,4
7
Wu Jianlong
Hong Kong
US$ 1,3
Zhejiang Sunflower Lt En
US$ 1,3
8
Adi Godrej
Índia
US$ 1,0
SPG Marine Ecology Center
US$ 7,7
9
Wei Wenyuan
China
US$ 1,0
Sinovel Wind Group
US$ 1,0
10
Vinod Khosla
Estados Unidos
US$ 200
Amyris, Kior etc (40 startups)
US$ 1,4


* Equivalente a participação nos negócios relacionados a energias renováveis ou tecnologias limpas

Christy Walton – Comanda a Fist Solar (FSLR), empresa de paineis solares para geração de energia líder de mercado, da qual seu marido foi um dos primeiros investidores. A companhia abriu capital em 2006.
Aloys Wobben – Engenheiro alemão que fundou em 1984 a Enercon, fabricante de aerogeradores para produção de energia a partir do vento. Suas turbinas estão presentes em dezenas de países.
Zhu Gongshan – Sua GCL-Poly Energy fabrica uma matéria-prima essencial para a produção de paineis solares, composta de pequenos cristais de silicone.
Wang Chuanfu – Presidente da BYD, fabricante de baterias para carros elétricos. A Berkshires Hathaway, empresa de Warren Buffett, investiu na BYD em 2008.
Rubens Ometto Silveira Mello – Primeiro bilionário do etanol, o empresário brasileiro criou a Cosan, maior processadora de cana-de-açúcar do Brasil. No ano passado, a companhia anunciou a criação da empresa Raízen, joint-venture com a Shell.
Han Junliang – Criador da terceira maior fabricante global de aerogeradores para parques eólicos, a chinesa Sinovel. A companhia realizou seu primeiro IPO (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) na Bolsa de Xangai em 2011.
Wu Jianlong – Aos 44 anos, Jianlong é presidente da Zhejiang Sunflower Light Energy, fabricante de baterias solares, que produzem energia a partir da luz do sol. O primeiro IPO da empresa foi feito em 2010. O bom resultado da operação levou Jianlong a estrear na lista da Forbes dos homens bilionários do mundo.
Adi Godrej – Único representante indiano do ranking, Godrej se destaca também por seu negócio: um centro de ecologia marinha, o Soonabai Pirojsha Godrej. No local, organizado por ele e sua família, os turistas fazem visitas guiadas a mangues e a um aquário marinho, durante as quais aprendem sobre conservação da biodiversidade.
Vinod Khosla – Operando por meio da Khosla Ventures, o americano já investiu em mais de 40 companhias relacionadas aos setores de energia limpa e novas matérias-primas. Uma delas é a Amyris, empresa de biotecnologia voltada à produção de biocombustíveis, que realizou seu primeiro IPO no final de 2010.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Antigo proprietário de veículo deve pagar IPVA

A ausência de comunicação ao Detran de venda de veículo gera responsabilidade solidária do antigo proprietário. Com esse entendimento, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais manteve a responsabilidade do antigo proprietário do veículo, sobre o pagamento de Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) dos exercícios de 2007 a 2009, período posterior à venda.
O relator do caso, desembargador Elias Camilo, afirmou que o proprietário do veículo informou o Detran sobre a venda somente após o ato. Assim, continua como responsável pelo automóvel. “Tendo a parte autora comunicado ao Detran/MG sobre a transferência do bem somente através da presente demanda, aviada em maio de 2009, deve ser responsabilizada também pelos tributos e taxas devidos antes de realizada tal comunicação, não havendo como se afastar, portanto, sua responsabilidade com relação aos exercícios de 2007 a 2009, merecendo, nesse ponto, reforma a sentença de primeiro grau”, disse.
Em defesa do Estado, o procurador Marcelo Pádua Cavalcanti expôs que o antigo proprietário não cumpriu com a sua obrigação de comunicar a venda ao órgão competente, conforme exige o artigo 134 do Código de Transito Brasileiro (CTB). Ele sustentou que afastar a responsabilidade solidária do mesmo sobre o imposto contraria o princípio da legalidade, base norteadora da atividade administrativa. Com informações da Assessoria de Imprensa da Advocacia Geral de Minas Gerais.
Apelação 0.0702.09.565172-6/001
Fonte: Conjur

Banco do Brasil é condenado a pagar indenização para cliente que teve descontos indevidos

20/04/2011 - 17:02 | Fonte: TJCE
O juiz Francisco Gladyson Pontes Filho, respondendo pela Vara Única da Comarca de Horizonte, condenou o Banco do Brasil a pagar indenização, por danos morais, de R$ 2 mil para J.A.S.F.. Além disso, a instituição financeira terá que devolver em dobro os valores retirados indevidamente da conta do cliente, totalizando R$ 8.980,00. A decisão foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico dessa terça-feira (19/04).
De acordo com os autos (nº 54-11.2010.8.06.0086/0), a partir de dezembro de 2009, foram realizados, indevidamente, vários saques e transferências da conta. O cliente afirmou que chegou a ficar com saldo negativo, além de ter sofrido prejuízos e danos psicológicos.
Sentindo-se prejudicado, entrou com ação na Justiça pleiteando a devolução em dobro dos valores retirados, além de indenização por danos morais. Na contestação, a instituição financeira admitiu a possibilidade de ter havido fraude. Anexou aos autos documento de um terminal eletrônico, onde uma terceira pessoa realizou movimentação bancária em nome do correntista.
Ao analisar o caso, o juiz Francisco Gladyson Pontes Filho condenou o Banco do Brasil a pagar indenização de R$ 2 mil, além de devolver em dobro os valores retirados no total de R$ 8.980,00. Afirmou ter ficado comprovada a retirada do dinheiro da conta, ficando a vítima com saldo negativo.
Ressaltou que a conduta da empresa foi negligente, o que gera obrigação de reparar

domingo, 24 de abril de 2011

Origem da palavra "Favela"

Recebi de uma amiga a informação abaixo,  por entender que é muito interessante e cultural, pois fazem parte do Brasil e do mundo, resolvi  colocar abaixo para que entendamos um pouco mais essas origens.

Favelas do Rio de Janeiro









Favela
Você já parou para pensar qual o motivo de chamarmos os bairros pobres e
sem infraestrutura de "FAVELAS"? Eu sempre achei que fosse um nome
indígena ou qualquer coisa assim,mas a história é bem mais interessante
que isto.
O origem do nome "FAVELA" remete a um fato marcante ocorrido no Brasil na
passagem do século XIX para o século XX: a Guerra de Canudos.
Na Caatinga nordestina, é muito comum uma planta espinhenta e extremamente
resistente chamada "FAVELA"
FAVELA ( Cnidoscolus phyllancatus)
Produz óleo comestível e combustível
Entre 1896 e 1897, liderados por Antônio Conselheiro, milhares de
sertanejos cansados da humilhação e dificuldades de sobrevivência num
Nordeste tomado de latifúndios improdutivos e secas, criam a cidadela de
Canudos, no interior da Bahia, revoltando-se contra a situação calamitosa
em que viviam.
Mapa da Região de Canudos - Bahia
Em Canudos, muitos sertanejos se instalaram nos arredores do "MORRO DA
FAVELA", batizado em homenagem a esta planta.
Estátua de Antonio Conselheiro olha pela Nova Canudos
A cidade original foi alagada para a construção de um Açude.

Com medo de que a revolta minasse as bases da República recém instaurada,
foi realizado um verdadeiro massacre em Canudos, com milhares de mortes,
torturas e estupros em massa, num dos mais negros episódios da história
militar brasileira, feito com maciço apoio popular.
Quando os soldados republicanos voltaram ao Rio de Janeiro, deixaram de
receber seus soldos, e por falta de condições de vida mais digna,
instalaram-se em casas de madeira sem nenhuma infraestrutura em  morros da
cidade (o primeiro local foi o atual "Morro da Providência"), ao qual
passaram a chamar de "FAVELA", relembrando as péssimas condições que
encontraram em Canudos.

Morro da Providência. Onde tudo começou...
Morro da Providência atualmente
Este tipo de sub-moradia já era utilizado a alguns anos pelos escravos
libertos, que sem condições financeiras de viver nas cidades, passaram
também a habitar as encostas. O termo pegou e todos estes agrupamentos
passaram a chamar-se FAVELAS.
Mas existem vários "MITOS" sobre as Favelas que precisam ser avaliados...
01 - Costumamos achar que as maiores Favelas do mundo encontram-se no
Brasil, mas é um engano. Nenhuma comunidade brasileira aparece entre as 30
maiores do Mundo. México, Colômbia, Peru e Venezuela lideram o Ranking, em
mais um triste recorde para a América Latina.

Vista aérea da Favela de NEZA, nas proximidades da Cidade do México.
A Maior do Mundo, com mais de 2,5 milhões de Habitantes
02 - Outro engano comum é achar que as Favelas são um fenômeno
"terceiro-mundista", restrito a países subdesenvolvidos ou emergentes.
Apesar de em quantidade bem menor, países desenvolvidos como Espanha
também tem suas Favelas, chamadas por lá de "Chabolas".
Chabolas madrileñas, as favelas espanholas
03 - E um terceiro mito é o de que as Favelas apenas aumentam, não importa
o que o governo faça...A especulação imobiliária e planos governamentais
já acabaram com algumas favelas, mesmo no Rio de Janeiro. O caso mais
famoso é o da Favela da Catacumba, ao lado da Lagoa Rodrigo de Freitas,
que foi extinta em 1970. A Favela do Pinto também é um outro exemplo...
Favela da Catacumba na Década de 60. Hoje, parque e prédios de luxo
Dizia-se que no local existiu um Cemitério Indígena.
ORIGEM DOS NOMES DE ALGUMAS FAVELAS DO RJ
http://www.favelatemmemoria.com.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=36&sid=3

Vista do Morro da Babilônia
A vegetação exuberante e a vista privilegiada de Copacabana levou os
moradores a compararem o local com os "Jardins Suspensos da Babilônia".

Rocinha
Nos anos 30, após a crise da Bolsa de 1929 que levou vários produtores de
café à bancarrota, o  terreno da Fazenda Quebra-Cangalha foi invadido e
dividido em pequenas chácaras, que vendiam sua produção na Praça Santos
Dumont, responsável pelo abastecimento de toda a Zona Sul da cidade.
Quando os clientes perguntavam de onde vinham os legumes, diziam: "-É de
uma tal Rocinha lá no Alto da Gávea"

Morro da Mangueira

Nos anos 40, na entrada da trilha de subida do Morro, que na época ainda
era coberto pela mata, foi colocada uma placa que dizia: "Em breve neste
local, Fábrica de Chápeus Mangueira". A fábrica nunca foi construída, mas
a placa permaneceu, batizando uma das mais emblemáticas comunidades
cariocas.

Morro do Vidigal

Em homenagem ao dono original do terreno onde hoje se localiza a Favela, o
Major Miguel Nunes Vidigal, figura muito influente durante o Império.
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou
ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se
podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela

terça-feira, 19 de abril de 2011

Espanha, vinho mais alcoólico pelo aquecimento global.

Algumas fotos de uma visita em setembro 2010 a  Vinos Tondonia ou seja Bodega Lopez de  Heredia, em La Rioja, Espanha.





Esta reportagem foi sugerida por um amigo e apreciador de bons vinhos, Jose Antonio Saiz Corrales, espanhol, que reside na cidade de Ezcaray na provincia de La Rioja, Espanha.

A reportagem postada pelo El País, diz que o vinho será mais alcoólico devido ao aquecimento global. Cientistas buscam uma forma de ajustar-se aos efeitos e estão apostando em uma variedade de uva a Garnacha. Esta é uma grande preocupação da industria do vinho, a reportagem serve para que os apreciadores possam ter uma idéia de como anda as discursões sobre o assunto. Conforme é dito na reportagem abaixo destacamos um trecho em que diz o seguinte: " No Terceiro Congresso Mundial sobre Mudança Climática e Vinho, que decorreu na semana passada em Marbella, onde Pancho Mestre do vinho no País ergueu a taça para reivindicar a Garnacha, uma uva camaleão como a variedade chave para a adaptação das vinícolas em países Mediterrâneo em condições climáticas severas. A mesma conclusão tinha chegado há alguns meses, especialistas em um seminário realizado em Barbastro (capital do vinho do país Somontano Aragão), com o mesmo assunto. Lá, ele disparou vários aviso: os vinhos são mais alcoólicos (força do álcool tem aumentado, em alguns casos, de 10-11 º para 14 a 14,5 º), com menor pH e maior acidez natural, alguns perderão a sua cor vermelha, outros sabores, muitos brancos vão perder suas qualidades típicas de variedades, pode aumentar a proporção de vermelhos contra os brancos. Reinou uma convicção quase unânime: melhores uvas nativas resistentes a um novo cenário e mais extremos". Para os admiradores e apreciadores de vinho, vale a pena ver a reportagem embora esteja em Espanhol, mas nada tão difícil de entender. Esta reportagem foi postada pelo jornal El País, e me encaminhada por um grande amigo Espanhol, admirador de bons vinhos, que reside na província de La Rioja, onde se encontram as maiores bodegas espanholas, que se somam em mais de duas mil bodegas.


REPORTAJE
El vino será más alcohólico por el calentamiento global
La industria vinícola está preocupada por los efectos que el cambio climático causa en la uva. Los científicos buscan cómo atemperarlos efectos. La variedad garnacha es la que mejor aguanta el envite
ELENA SEVILLANO 18/04/2011

Vota Resultado 44 votos . .Las consecuencias del calentamiento global sobre la industria del vino despiertan cada vez más interés, entre otras cosas porque los productores comienzan a sufrir sus efectos y a verle las orejas al lobo. En el III Congreso Mundial sobre Cambio Climático y Vino que tuvo lugar la semana pasada en Marbella, el Master of Wine Pancho Campo levantó su copa para reivindicar la garnacha, una "uva camaleónica", como variedad clave en la adaptación de las bodegas en países mediterráneos a unas condiciones climáticas más duras. A la misma conclusión habían llegado, unos meses antes, los expertos reunidos en una jornada celebrada en Barbastro (capital de la zona vinícola aragonesa del Somontano) con la misma temática. Allí se lanzaron varias alertas: los caldos serán más alcohólicos (la graduación alcohólica ha aumentado, en algunos casos, de 10-11º a 14-14,5º), con más alto PH y menor acidez natural; algunos tintos perderán su color; otros sus sabores; muchos blancos perderán cualidades típicas de sus variedades; quizás aumente la proporción de tintos frente a los blancos. Y reinó un convencimiento casi unánime: las uvas autóctonas resisten mejor en un nuevo y más extremo escenario.

Variedades tradicionales como la garnacha, la moristel, la parraleta o la alcañón, que desde los ochenta se han visto arrancadas, abandonadas y sustituidas por las chardonnay o las cabernet sauvignon, y que hay que recuperar, según apostó Ernesto Franco Aladrén, representante de la Denominación de Origen (D.O.) Cariñena y Jefe de la unidad de Enología del Centro de Transferencia Agroalimentaria del Gobierno de Aragón.

Ignacio Fernández, en ese momento jefe de la Unidad de Economía y Derecho de la Organización Internacional del Vino (OIV), indico que las variedades autóctonas, junto con los cambios de prácticas en el campo, la innovación (para quitarle el alcohol a los vinos mediante la fermentación, por ejemplo), la investigación en nuevos productos, eran las medidas más importantes a la hora de adaptarse. Mientras que, para mitigar los efectos, abogó por una gestión medioambiental, menor consumo de agua y emisiones de CO2, una medición de la huella o de carbono y el mantenimiento de los árboles con los que conviven las viñas, como los carrascos u olivos, para no convertir esas plantaciones en monocultivos.

Fernández habló de floraciones y vendimias cada vez más adelantadas, y de episodios meteorológicos extremos: picos de temperaturas altas y bajas, periodos de sequía más largos rotos por lluvias torrenciales. Se refirió al "estrés por temperatura" de las plantas, así como a la aceleración y desfases en la maduración, una menor productividad, y riesgos de plagas y enfermedades que hasta ahora no se daban. "España será una de las zonas más afectadas por el cambio climático", advirtió después de señalar cómo el aumento de un grado de la temperatura media del planeta desplaza los límites de producción vinícola 100 kilómetros al norte: el hecho de que actualmente haya 1.000 hectáreas de vino en el Reino Unidos habría sido impensable hace 150 años. Mientras que el límite sur se verá condicionado por la disponibilidad de agua.

Un grado más significa tener que subir 150 metros la cota de plantación. Miguel Torres S.A., bodega pionera en responsabilidad medioambiental, ya lo está haciendo; también ha decidido no podar tanto las hojas superiores de los viñedos, de manera que den sombra y protejan el racimo. Varias bodegas y representantes de denominaciones de origen contaron sus trucos para mitigar las consecuencias del cambio climático en esta jornada organizada por la Fundación Ecología y Desarrollo (Ecodes), en el marco del proyecto europeo ENECO, que pretende implicar a las pymes en un desarrollo económico sostenible de su territorio. Todas tenían muy claro que, efectivamente, el cambio climático existe, y que hay que poner medidas. "Si no hacemos nada, llegaremos a la producción no sostenible", concluyó Fernández.

© EDICIONES EL PAÍS, S.L.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como os Americanos veem o Brasil

Esta reportagem foi feita por uma rede de TV americana, é interessante ver a reportagem por alguns aspectos que já ouvimos falar bastante, como é essa visão externa? Nos prendemos muitas das vezes, olhando ao nosso redor, e esquecemos que antes de mais nada o horizonte nos espera. Eike Batista o maior milhonário brasileiro, fala da visão de que os americanos pensavam que a capital do Brasil era Buenos Aires, é algo incompreensível, somos a maior potência industrial do continente Sul Americano, nosso PIB é maior que todos os outros juntos. O Brasil hoje busca ser a 5ª maior economia mundial, podendo  deixar para trás França e Inglaterra. A reportagem mostra nossa potencialidade no mundo atual, as reservas, as tecnologias, onde veremos que estamos próximos a grandes países, independente de o Brasil ser o país do futebol , do carnaval, de belas praias. Hoje, como na reportagem vem falando, fomos o último a entrar na crise e o primeiro a saír, mas com certeza nós brasileiros, gostaríamos de ver efetivados no país e nos políticos a seriedade que ainda falta, é certo que temos culpa neste embrólio, afinal de conta, somos nós que os colocamos lá. Já é hora de acordarmos, o tempo não espera muito menos as oportunidades. Assistam a reportagem, com certeza vale a pena. Embora a reportagem esteja em inglês, há uma tradução legendada em português.
Marco A.L.Ferreira


domingo, 17 de abril de 2011

Balneário Camboriú, entre a serra e o mar, entre o dia e a noite.



HISTÓRICO DO MUNICÍPIO
Nossa história não poderia ser diferente de todo o litoral brasileiro, povoado por índios que aqui encontraram lugar ideal para moradia, já que no local da praia de Laranjeiras a pesca era farta, clima agradável e, no rio, a água doce.
Existem relatos referentes à colonização desde 1758, com algumas famílias que já moravam na margem esquerda do rio. Mas, somente em 1826, o colono Baltazar Pinto Corrêa recebeu do Governo da Província de Santa Catarina uma área de terra para cultivo e moradia, na localidade que hoje se chama Bairro dos Pioneiros.

Por volta de 1840, foi autorizada pela Arquidiocese de Florianópolis a construção de uma Igreja (Tombada como Patrimônio Histórico Municipal) e, assim, criou-se o Arraial do Bom Sucesso. Paralelamente, o Governo elevou o local a Distrito do Arraial do Bom Sucesso, na localidade da Barra do Rio Camboriú e, em 1884, criou-se o Município de Camboriú.
A forte economia cafeeira encontrou em Camboriú o lugar ideal. Por muito tempo, o município foi o principal produtor de café do Estado.

A exploração das jazidas de mármore, granito e calcário também se destacaram na atividade econômica. Foi assim que a sede do município transferiu-se para o Arraial dos Garcias e a antiga sede na barra como Distrito de Paz. A agricultura era valorizada e a faixa litorânea desprezada.
No final da década de 1920, tem início ao processo de desenvolvimento. Em 1926, começam a surgir as primeiras casas de veraneio, no centro da praia, pertencentes a moradores de Blumenau.

Surge, em 1928, o primeiro hotel e, seis anos após, o segundo empreendimento hoteleiro.
Os alemães do Vale de Itajaí trouxeram para a cidade o hábito de ir à praia como lazer pois, até então, o banho de mars só era conhecido como tratamento medicinal ou pesca (os colonos achavam que "mandar alguém para a praia" era uma ofensa). Durante a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), os alemães mantiveram-se afastados de nossa praia para não serem hostilizados, já o que exército brasileiro usou os hotéis e as moradias da praia como observatórios da costa brasileira. Com o fim do conflito, reiniciou-se o fluxo turístico.

Mas, foi na década de 60 que a atividade turística tomou impulso, colocando a cidade como grande centroturístico brasileiro. Em 1959, foi elevada a Distrito e, em 1964, foi criado o município de Balneário Camboriú.

NOME: de origem indígena-tupi, há várias citações como: Camboriasu em 1779, Cambarigua-ssu em 1797, Camborigu-assu em 1816, até chegar a uma referência de Henrique Boiteux como Camborihu, que significa: Rio de muito robalo ou criadouro de robalo, peixe muito comum nesta região.

Outros dados da cidade
Introdução:
Os índios tupy-guaranis foram os primeiros a desfrutarem desta terra farta de beleza. Alguns registros existentes nos livros de 1790, da Paróquia de São Francisco do Sul, mostram óbitos de moradores de Camboriú, porém essas informações não foram confirmadas.
O relato histórico conta que em 1826, o português Baltazar Pinto Corrêa, havia recebido do governo da Província de Santa Catarina essa área para povoar. Havia vindo da colônia de Porto Belo, em busca de terras férteis.
Ele e a família fixaram residência na margem esquerda do Rio, atualmente conhecido como Bairro da Barra, que ainda nos dias de hoje conserva tradições açorianas.
Em 1849, a vila se eleva à categoria de Freguesia, pela construção da Igreja de Nossa Senhora do Bom Sucesso, feita em argamassa de pedras brutas e óleo de baleia por mãos escravas. O templo fica conhecido como Igreja de Santo Amaro, por receber a imagem de seu padroeiro, Santo Amaro. Sua construção foi finalizada em 1863. O vilarejo, ao mesmo tempo que foi o início das cidades de Camboriú e Balneário Camboriú, pertenceu à Itajaí, e a estes dois municípios, antes de se tornar um bairro esquecido, a partir de pressões políticas que transformaram Camboriú - na época Vila dos Garcia, em 1884 - na nova sede do povoado.
A forte economia cafeeira encontrou em Camboriú o lugar ideal. Por muito tempo, o município foi o principal produtor de café do Estado. A exploração das jazidas de mármore, granito e calcário também se destacavam na atividade econômica. A antiga sede de colonização foi rebaixada a primeiro Distrito de Paz, com o nome de Barra. A agricultura era valorizada e a faixa litorânea desprezada.
No final da década de 1920, tem início o processo de desenvolvimento. Em 1926, começa a surgir as primeiras casas de veraneio no Centro da Praia, pertencentes a moradores de Blumenau. Surge, em 1928, o primeiro hotel e, seis anos após, o segundo empreendimento hoteleiro. Os alemães do Vale do Itajaí trouxeram para a cidade o hábito de ir a praia, pois até então, para os nativos, mandar alguém ir a praia era uma ofensa.
Durante a 1a Guerra Mundial (1939-1945), os alemães desapareceram da orla marítima. Os hotéis e residências serviram de Ouartel General e após foram saqueados e depredados. Com o fim do conflito mundial, reiniciou o fluxo turístico. Mas, foi na década de 60 que a atividade tomou impulso, colocando a cidade como grande centro de turismo brasileiro. Em 1959, foi elevada a categoria de distrito e, em 1964, foi criado o município de Balneário Camboriú.
NOMEPara o significado do nome Camboriú existem várias versões. A popular diz que o nome teria surgido baseado num português, que falava em morar onde "Camba o Rio", ou, onde o Rio muda de rumo. Porém, como esse nome já existia antes do povoamento na região, há outra de que Camboriú é uma palavra de origem tupi formada pela aglutinação de uma palavra "Cambori" e do sufixo "u". "Cambori" significa robalo, um peixe bastante conhecido na região. O sufixo "u", neste caso, seria criadouro, comedouro, habitat. Então, se considerada esta hipótese, Camboriú significa "onde há robalos" ou "criadouro de robalos".

A HISTÓRIA DA IMPRENSA
No final da primeira década do século, mais precisamente em 1917, o principal chefe político da época, o Coronel da Guarda Nacional Benjamim de Souza Vieira, publica o primeiro jornal da história de Camboriú: " O INTRANSIGENTE"- órgão do Partido Republicano.
IDIOMA
Em Balneário Camboriú predomina o português, sobretudo a linguagem açórico-madeirense-luso-vicentista, que é a linguagem comum do Brasil. Existem fortes resquícios do tupinismo e da linguagem guaranítica, na sua toponomística. Também herdamos africanismos, apesar que no sul do Brasil a escravidão negra foi um pouco mais rejeitada que no resto do País.
Com a visita constante de turistas vindos principalmente da Argentina, Uruguai e Paraguai, durante praticamente o ano todo, tem por óbvio se apresentar por aqui o "Portunhol" , que é justamente a mistura do português e espanhol.









OS DIAS ATUAIS

Balneário Camboriú teve sua emancipação político-administrativa reconhecida no dia 20 de julho de 1964. Conta hoje com uma população fixa em torno de 130 mil habitantes, e é considerado o principal balneário do Sul do Brasil, a "Capital Catarinense do Turismo", tendo no turismo sua principal fonte de renda. Durante o verão, sua população sobe para mais de um milhão de pessoas, sobretudo nos meses de janeiro e fevereiro. O mês de menor movimento, tradicionalmente, é o de junho.
Situada dois metros acima do nível do mar, possui uma área de 46,4 Km2, limitando-se com os municípios de Itajaí (norte), Camboriú (oeste), Itapema (sul) e ao leste com o Oceano Atlântico, cujas águas calmas, esverdeadas, mornas e límpidas banham a belíssima Praia Central numa extensão de 6 mil e 700 metros. Além disso, Balneário Camboriú é privilegiada ao sul com as praias de Laranjeiras, Taquaras, Taquarinhas, Pinho (centro de naturismo), Estaleiro e Estaleirinho. O acesso a essas praias é possível através da estrada da Costa Brava, um dos mais belos cartões postais do Estado e pela Interpraias, estrada que liga as praias do sul de Balneário Camboriú. Já ao norte, o município tem praias de beleza ímpar. Pequenas mas românticas: a Praia do Canto (do Coco) e do Buraco (que sedia um dos hotéis da cidade).
Balneário Camboriú tem hoje uma completa infraestrutura para receber os turistas, o que a transforma no quinto centro turístico nacional e na cidade brasileira que, proporcionalmente, mais turistas recebe durante o ano. Atualmente, há na cidade mais de 6.000 estabelecimentos comerciais entre bares, restaurantes, boates, danceterias e lojas, que oferecem aos turistas as mais variadas opções de divertimento e compras.
A juventude marca grande presença, pois além de ser ponto de encontro nas férias, Balneário Camboriú considerada jovem. Mais da metade dos moradores tem abaixo de 30 anos. Também é jovem porque foi fundada em 20 de julho de 1964, mas ao mesmo tempo guarda histórias do século 19, com a colonização portuguesa fixando povoado às margens direitas do rio Camboriú, no Arraial do Bom Sucesso, atual bairro da Barra, em torno de 1820.

Mapa de localização da cidade
                                                              Vista noturna da cidade


                                                            Praia das Laranjeiras

Uma cidade cuja vocação é um crescimento imobiliário intenso, uma infraestrutura turística e rede de hotéis que invejariam grandes capitais brasileira. Com um amplo comércio, uma gastronomia encontrada em poucos lugares no Brasil, é possível apreciar uma cadeia de restaurantes para todos os gostos. Nas últimas estatísticas, foi tida como o m2 mais caro do Brasil, onde está acima dos R$5.000,00, mas é uma cidade onde o turismo pulsa de uma forma intensa, as boates são de primeira linha, basta saber que aqui encontra-se boates  que estão entre as treis melhores do mundo, e neste pequeno território o crescimento imobiliário é vertical, talvez pela falta de espaço, o planejamento imobiliário já está arquitetando a construção do maior prédio da América do Sul com 159m, ultrapassando o maior prédio que hoje encontra-se no Chile com 156m, não esquecendo que as construções são de luxo, onde é possível adquiri um apartamento na avenida de frente para o mar, com valores próximos aos 8 milhões de reais. Como falamos uma cidade que cultiva tudo que um turísta gostaria de apreciar, seja de dia ou à noite o gosto variável possibilita estas espectativas. Abaixo alguns dados disponibilizados pelo Portal da Prefeitura de Balneário Camboriú. 







LOCALIZACAO: Litoral Norte de Santa Catarina - Micro Região da foz do Rio Itajai
POPULAÇÃO:  108.107 habitantes - IBGE 2010.
CLIMA:
Temperado
Setembro a abril - maior predominâcia solar
Dezembro a marco - maxima 40ºC e media de 25ºC
Junho a agosto - maior incidência de chuvas (900 mm) - inverno mais ameno.
DENSIDADE DEMOGRÁFICA: 1.400 Hab/Km2
ALTITUDE: Situa-se 2 m acima do nível do mar
AREA: 46 Km2 - IBGE 2007
VEGETAÇÃO: Predomina a Mata Atlântica e vegetação rasteira
HIDROGRAFIA:
Não possui grandes recursos hídricos; é banhada a leste pelo Oceano Atlântico; Cortada de leste a oeste pelo Rio Camboriú, com nascente no município de Camboriú, possui 40 Km de extensão.
RELEVO: Superfícies planas e onduladas com formação do complexo do modelo litorâneo. É caracterizada por morros em suas divisas, pontos extremos de norte e sul da cidade.
COLONIZAÇÃO: Açoriana
DATA DE FUNDAÇÃO: 20 de Julho de 1964
Conhecida como a Capital Catarinense do Turismo, Balneário Camboriú localiza-se no Litoral Norte de Santa Catarina. Além de suas praias paradisíacas e atrativos turísticos modernos e inovadores, a cidade possui comércio forte e atuante todos os dias do ano. É incontestavelmente um dos principais destinos turísticos do sul do Brasil e do Mercosul. Por toda a orla, há bares e restaurantes com música ao vivo, que oferecem culinária irresistível em ambientes agradáveis.Tudo isso, é claro, com total segurança, bem-estar e atendimento qualificado, características marcantes de nossa cidade.