Pensamento

" Não são os grandes planos que dão certos, são os pequenos detalhes" Stephen Kanitz

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Moeda estrangeira.

Governo autoriza Correios e casas lotéricas a operarem câmbio

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JULIANA ROCHA
DE BRASÍLIA
Atualizado às 17h37.
As casas lotéricas e as agências dos Correios foram autorizadas, nesta quinta-feira, a fazer operações de compra e venda de moeda estrangeira. Esses agentes já operavam com recebimento e transferência de dinheiro para o exterior.
Com a autorização, as lotéricas e Correios poderão comprar e vender moeda estrangeira no limite de US$ 3 mil por operação. É o mesmo limite para transferências.
A autorização para operações de câmbio para esses correspondentes foi concedida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento e pelo presidente do Banco Central.
A autorização não exige que todas as casas lotéricas e agências dos correios sejam correspondentes cambiais, como denominou o Banco Central. Aquelas que tiverem interesse poderão fazer um contrato com um banco, como se fossem um correspondente bancário.
Na mesma decisão, o governo autorizou as agências de turismo que já operam com compra e venda de moeda estrangeira a operar também com transferências internacionais. Dessa forma, eles poderão ser usados por pessoas que queiram enviar dinheiro ao exterior ou receber.
O chefe da gerência executiva de câmbio do BC, Geraldo Magela, explicou que as medidas foram tomadas para aumentar o número de instituições no Brasil com autorização para operar com moeda estrangeira. A preocupação do governo é que não falte prestadores de serviços nessa área durante a Copa do Mundo de 2014, quando o país deve receber mais visitantes estrangeiros

Educação no Brasil como está? Vem de Shakira um bom exemplo.

Por: Marco Antonio Lopes Ferreira
Gramado 26.02.2011

Em uma das reportagens postada neste Blog, eu comentei sobre a educação e como temos perdido tempo, deixando de levar a sério algo que entendemos ser um dos pilares da estrutura de uma sociedade,  devendo buscar na prática dos bons conceitos, principalmente o da moral, o que foi esquecido neste país que tem tudo para ser uma potência mundial. 
Cultivar ou estabelecer os métodos para que venhamos atingir as programações que são traçadas, deveria ser ação criteriosa neste intento, com a certeza sempre com o pensamento de que nada fuja ao estabelecido, mas as coisas passam e as metas são esquecidas,  voltando tudo a estaca zero.
Muitas pessoas tem o sentimento de que determinados projetos só cabem aos órgãos públicos, é claro, os maiores responsáveis pela efetivação dos nossos sonhos como cidadãos, afinal são eles os maiores arrecadadores de impostos, e estão ali como representante do povo para que este povo tenha como retorno seu crescimento social. Quando analisamos as peripécias que o governo desenvolve no sentido de ter a certeza de que os impostos que vão ser arrecadados, com supercomputadores para a Receita Federal não deixar escapar nada, e mais uma série de mecanismos que se fôssemos enumerá-los uma pagina seria pouco, pensaríamos no melhor do social, porém de um outro lado os desvios e uma série de subterfúgios para beneficiar outros interessados passam a vista grossa, mas não existe uma posição séria com relação a educação que faz parte de toda uma estrutura de um país.
Algumas atividades desenvolvidas e colocado em prática tem colhido bons resultados, citaremos uma pessoa que muitos desconhecem esse trabalhos social,  porque a conhece somente pelas músicas, por suas danças e o sucesso que faz mundo afora, mas que ao receber uma matéria de uma amiga da Espanha que dá o nome para a matéria de " Olé ", passei a admira-la ainda mais, haja visto que isto deveria servir de exemplo para políticos, governantes e daí pra frente,  trata-se de shakira, que em 10 minutos de fala em Oxford Union na Inglaterra,  deu um bom exemplo do que deixamos de fazer, clara em sua fala, sem ler folhas e muito reta nos seus objetivos, estes que se efetivaram desde os seus 18 anos. Vocês poderão ver esse vídeo em anexo, ela fala em inglês, mas tem uma tradução em espanhol, vale a pena ver.
Algumas cidades que citei neste Blog, como Gramado onde mini bibliotecas públicas são colocadas nos pontos de ônibus, tudo no sentido de levar a cultura a população, são pequenos atos que começam a mudar a idéia do impossível no possível, e nos mostra que trabalhar para esse aprimoramento das pessoas, nos dá um lucro muito maior do que se vem buscando com aqueles que na realidade nada farão aos esperançosos do dia a dia.
Abaixo teremos algumas reportagem realizadas nos anos que se passaram e que poderão nos mostrar, por onde anda a nossa educação bem como algumas conseqüências que elas nos trazem, cada uma com o seu pesquisador, apreciem.
Me perdoem se em algum momento eu esqueço que esse Blog busca na advocacia e ambiental seu tema principal, mas, para que tenhamos Leis capazes de nos conduzir e um ambiente capaz de nos acolher é mais do que necessário termos educação.
 




Educação

Longe da excelência

Dados do Ministério da Educação indicam que o Brasil 
avançou em ritmo lento em sala de aula – e a qualidade
do ensino é ainda uma meta distante


Ronaldo França
Monalisa Lins/AE

Cenário de atraso
Os índices brasileiros de repetência se assemelham aos africanos


Um novo conjunto de dados sobre a educação brasileira traz à luz um fato incômodo: na última década, os avanços em sala de aula foram bem mais lentos do que o esperado – e o necessário. Os números, reunidos na versão preliminar de um relatório do Ministério da Educação (MEC), revelam que o Brasil deixou de atingir as metas mais básicas rumo à excelência acadêmica. Elas compõem o Plano Nacional de Educação, documento formulado dez anos atrás, durante o governo Fernando Henrique, que, pela primeira vez, definiu objetivos concretos para a educação pública do país, justamente até 2010. Fica bem claro ali que o Brasil patinou no enfrentamento de questões cruciais, tais como os elevadíssimos índices de repetência, indicador-mor da incompetência da própria escola. A meta para este ano era chegar a 10%, índice ainda alto – mas a repetência estacionou em 13%, como em alguns dos países africanos. Outro dado que ajuda a traduzir a ineficácia do ensino é a evasão escolar. Nesse caso, pasme-se, o Brasil até piorou. De 2006 a 2008, o porcentual de estudantes que abandonaram a sala de aula pulou de 10% para 11% – quando o objetivo era baixar a taxa, nesse mesmo período, para 9%. Alerta a especialista Maria Helena Guimarães: "Essas são questões que os países mais ricos já equacionaram, com eficácia, mais de um século atrás".
Ainda que a tendência geral seja de melhora do ensino, a persistência da má qualidade nas escolas brasileiras faz refletir sobre a necessidade de acelerar o passo. Sabe-se que as deficiências no nível básico repercutem, de forma decisiva, nos indicadores de acesso à universidade – um dado que merece atenção por sinalizar as chances de um país competir globalmente. O Brasil conta hoje com apenas 14% dos jovens em idade considerada ideal (entre 18 e 24 anos) na universidade. É um número mínimo na comparação até com países da América Latina, como o Chile, onde a taxa já está em 21% – e também frustrante diante da meta do presente plano de educação, que previa, a esta altura, pelo menos 30% dos jovens brasileiros no ensino superior. O atraso do país ainda se reflete no medidor do analfabetismo: a taxa é de 10%, quando deveria ter caído para 4%. Ao escancarar esse e outros nós, o atual documento do MEC tem o mérito de traçar um diagnóstico preciso, iluminar as várias lacunas e reforçar a ideia de que, com o acesso já garantido à sala de aula, é premente investir com mais vigor na tão almejada excelência acadêmica.
 

4,1 MI de crianças fora da escola

30/03/2010 - 8:00 - UOL
4,1 MI de crianças fora da escola
Mais de 4,1 milhões de crianças e jovens em idade escolar (de 4 a 17 anos) estão fora das salas de aula. A informação é da secretária da Educação Básica do MEC (Ministério da Educação), Maria do Pilar Lacerda, baseada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Deste total, 3,5 milhões têm 4 ou 5 anos ou já são adolescentes com 15 a 17 anos. A inclusão destas duas faixas etárias no sistema de ensino passou a ser obrigatória somente a partir do ano passado, com a aprovação da Emenda Constitucional 59 – que também determinou o fim gradual da DRU (Desvinculação das Receitas da União). Os Estados e municípios têm prazo até 2016 para fazer a inclusão destes potenciais alunos no sistema de ensino.
De acordo com Pilar, outros 680 mil jovens, com 7 a 14 anos, também não frequentam as salas de aula. “Eles são 2% das crianças nessa faixa etária, que o governo faz busca ativa para incluir”, afirma. Esta faixa etária, no entanto, já deveria estar integralmente incluída nos colégios de todo o país.
A secretaria explica que estes 680 mil não matriculados são, em sua maioria, pessoas com deficiências, jovens do campo ou de populações ribeirinhas, com dificuldades de acesso à rede.

Novo levatamento de dados

Pilar afirma que um novo levantamento com os problemas na oferta de vagas em cada rede de ensino deverá ficar pronto até maio. Informações mais precisas são fundamentais porque, de acordo com ela, há muita diferença entre os municípios e Estados.
“A cidade de Pará de Minas tem 100% das crianças matriculadas em escolas de educação infantil, enquanto há estados ricos que não têm 50%”, disse.
A universalização do ensino é um dos temas em debate na Conae (Conferência Nacional de Educação), realizada em Brasília até a próxima quinta-feira (1º). Uma das metas da reunião é tirar as diretrizes para um sistema nacional de educação.


Leia mais: http://tudoglobal.com/blog/capa/38155/41-mi-de-criancas-fora-da-escola.html#ixzz1F6i61rH9




A repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no controle da criminalidade
A violência se manifesta por meio do abuso da força, da tirania, da opressão. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer. Existem diversas formas de violência, tais como as guerras, conflitos étnico-religiosos e banditismo.
A violência, em seus mais variados contornos, é um fenômeno histórico na constituição da sociedade brasileira. Desde a escravidão, primeiro com os índios e depois, e especialmente, a mão de obra africana, a colonização mercantilista, o coronelismo, as oligarquias antes e depois da independência, tudo isso somado a um Estado caracterizado pelo autoritarismo burocrático, contribuiu enormemente para o aumento da violência que atravessa a história do Brasil.
Diversos fatores colaboram para aumentar a violência, tais como a urbanização acelerada, que traz um grande fluxo de pessoas para as áreas urbanas e assim contribui para um crescimento desordenado e desorganizado das cidades. Colaboram também para o aumento da violência as fortes aspirações de consumo, em parte frustradas pelas dificuldades de inserção no mercado de trabalho.
Por outro lado, o poder público, especialmente no Brasil, tem se mostrado incapaz de enfrentar essa calamidade social. Pior que tudo isso é constatar que a violência existe com a conivência de grupos das polícias, representantes do Legislativo de todos os níveis e, inclusive, de autoridades do poder Judiciário. A corrupção, uma das piores chagas brasileiras, está associada à violência, uma aumentando a outra, faces da mesma moeda.
As causas da violência são associadas, em parte, a problemas sociais como miséria, fome, desemprego. Mas nem todos os tipos de criminalidade derivam das condições econômicas. Além disso, um Estado ineficiente e sem programas de políticas públicas de segurança, contribui para aumentar a sensação de injustiça e impunidade, que é, talvez, a principal causa da violência.
A violência se apresenta nas mais diversas configurações e pode ser caracterizada como violência contra a mulher, a criança, o idoso, violência sexual, política, violência psicológica, física, verbal, dentre outras.
Em um Estado democrático, a repressão controlada e a polícia têm um papel crucial no controle da criminalidade. Porém, essa repressão controlada deve ser simultaneamente apoiada e vigiada pela sociedade civil.
Conforme sustenta o antropólogo e ex-Secretário Nacional de Segurança Pública , Luiz Eduardo Soares: "Temos de conceber, divulgar, defender e implantar uma política de segurança pública, sem prejuízo da preservação de nossos compromissos históricos com a defesa de políticas econômico-sociais. Os dois não são contraditórios" .
A solução para a questão da violência no Brasil envolve os mais diversos setores da sociedade, não só a segurança pública e um judiciário eficiente, mas também demanda com urgência, profundidade e extensão a melhoria do sistema educacional, saúde, habitacional, oportunidades de emprego, dentre outros fatores. Requer principalmente uma grande mudança nas políticas públicas e uma participação maior da sociedade nas discussões e soluções desse problema de abrangência nacional.
Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Parques no Rio Grande do Sul, uma natureza que pulsa ao nosso redor.

Por: Marco Antonio Lopes Ferreira Gramado 21.02.2011



A cantora e compositora Paula Fernandes, mostra neste vídeo, o que esquecemos em certos momentos de apreciar ao nosso redor, antes da reportagem abaixo, aprecie esse vídeo e viaje por essas matas.

Parque da Ferradura Canela RS

Com uma natureza exuberante, o Rio Grande do Sul e mais especificamente as serras, se classificam dentro do estado como pontos, onde diversos parques possibilitam aos visitantes desfrutarem de uma paisagem onde o encontro do céu, rios e florestas, traz ao corpo e a mente uma viagem a indescritiva.
O contato com a natureza, tem sido nas últimas décadas, uma busca constante das pessoas, principalmente daqueles que vivem nas grandes cidades, e nos finais de semanas buscam um visual natural diferente daquele que foi toda sua semana, longe dos barulhos dos carros, da selva de pedra, da poluição e tudo mais que os grandes centros proporcionam aos seus habitantes. 
As serras, os parques e a natureza, nunca foram tão cobiçadas como tem sido. É certo, que muito ainda precisa ser feito no sentido de se ter parques com uma infra estrutura capaz de dar aos seus visitantes um conforto mínimo e adequado, para que se desfrute de tudo que  o parque possa apresentar.
O IBAMA, órgão que normalmente faz o papel de xerife do meio ambiente, conseqüentemente das matas, parques, bem como das áreas de proteção ambiental, talvez ainda careça de uma estrutura capaz de observar esses empreendimentos turísticos, no sentido de proporcionar ao público o que lhe é oferecido. Não podemos esquecer que dentro deste contexto, o público paga para adentrar aos parques e poder conviver algumas horas com toda essa natureza.

 Vista dos Paredões

Ao darmos um giro por alguns desses parques, podemos observar que muito ainda  temos que fazer para que tenhamos uma estrutura  necessária e de boa condição. É claro que ainda nos encontramos distantes do que conhecemos em outros países, mas a única coisa que não nos decepciona é a natureza em sua exuberante mutação natural.
Estivemos no parque da Ferradura situado na serra gaúcha, mais especificamente no município de Canela RS, onde possui diversos parques ecológicos para uma boa visitação. Com certeza, muito se precise melhorar em estrutura. Algumas boas outras ainda não. Vale a pena conferir essas obras da natureza. São cascatas, rios, relva exuberante, animais, uma biodiversidade, que fascina nossos olhos e infla nossos pulmões. Paredões moldados pela natureza no decorrer de séculos, capazes de nos fazer viajar pelas linhas do tempo, na admiração de sua confecção.

 No meio das folhas que parecem taioba, o pinheiro renasce no tronco do que sucumbiu.
Xaxim, flores, e pequenas criaturas são parte desse espetáculo...

Muita das vezes, ouvimos falar dessas matas, seus produtos naturais, sua biodiversidade, mas não atentamos para todo este emaranhado de valores que desacreditamos, quando são esquecidos por aqueles que deveriam preservá-los. Mas nunca é tarde para que conheçamos essas maravilhas, e elas podem estar mais perto de você mais do que você imagina, é uma revolução verde que vai estar sempre crescente na nossa vida, pois mais que não queiramos entender tudo isso. Hoje buscamos retornar ao seio de onde nos primórdios foi nossa grande gestora, e que esquecida por longo tempo, estamos agora voltando a apreciá-la de uma forma que em séculos não foi feito. Os efeitos de tudo isso temos sentido em nossa pele: catástrofes, nevadas, chuvas, calor intenso, secas e a escassez do que é essencial ao ser humano, tem continuamente chamado nossa atenção. Com isto devemos pensar e analisar o ditado que diz: "Antes tarde do que nunca", mudar nossa consciência diante do que a natureza nos oferece, hoje é nossa obrigação.
Abaixo vocês poderão observar algumas dessas maravilhas.

 Araucárias
A pinha é o fruto da araucária. Chegando a pesar até 4,7 kg, ela tem de 10 a 25 cm de diâmetro e é formada por até 150 pinhões. Sua formação demora - entre floração, polinização, crescimento e amadurecimento do pinhão - até 3 anos. Delicioso assado ou cozido.

 Paredões do parque da Ferradura, muito bonitos

Uma bela composição do vale ao fundo, revela uma relva exuberante, entre montanhas, rio e paredões...


 Rio Caí que corta a montanha dando o nome ao parque com a forma de uma ferradura...
Placas indicativas...

É possível chegar até o leito do rio em uma caminhada de 55 minutos de descida através de trilhas, mas proibido depois das 16 h, com certeza não nos arriscamos ...

 Por aqui começa a trilha da descida...
 Parte alta do parque...

 Uma vista de cima...
 Uma cachoeira que desemboca no rio Caí...

Após o passeio pelo parque da Ferradura, resolvemos conhecer o Parque da Sequóias também em Canela, embora com belos exemplares de sequóias e outros tipos de árvores, é necessário que se faça um bom trabalho de melhoria neste parque, tendo em vista o tornado que atingiu Gramado e principalmente Canela no ano passado. Fez muitos estragos neste parque com a quebra de diversas árvores, e que até hoje não foram totalmente retiradas, embora tenhamos visto placas com referência a esse tornado. Além do replantio,  e estavam sendo feita a retirada dessas árvores que caíram. Foi possível observar a falta de cuidado com o parque, trilhas que precisam ser refeitas e limpas, muito lixo urbano, jogado em uma área onde estão sendo retirado esses troncos, próximo a entrada. Mesmo com a cobrança de R$5,00 por pessoa, e um folheto entregue, você depende da orientação desses folhetos e a marcação nas árvores para conhecê-las. Pena que é muito lento este revigoramento do parque pelas autoridades, principalmente por se tratar de uma área turística, mas existem belos exemplares de sequóias e outras árvores interessantes.

Aqui começa a trilha...

Erva-Mate. De 10 a 15 metros de altura. Suas folhas se produz o famoso "chimarrão" (chá mate) consumido no sul do Brasil e sul da América Latina.

 Sequóias. Originárias da Serra Nevada, Califórnia - USA.
Atinge a altura de 110 metros e o diâmetro de 15 metros. Considerada a árvore mais volumosa sobre a terra.
Encontram-se exemplares com 3500 anos de idade. Vive em altitudes que variam de 1400 a 2400 metros acima do nível do mar.

Provável razão de não resistir dentro deste parque em Canela por mais de 20 anos, pois estamos apenas 870 metros de altitude, faltando portanto um inverno mais definido e prolongado.





 Ciprestes, provavelmente sejam as coníferas mais difundidas no planeta.



As possibilidades de você encontrar no seu caminho, um parque para que possa desfrutar dessa natureza exuberante, são muitas, basta que se busque pelas redondezas, que muitos deles estarão te esperando. Sem a consciência que devemos difundir, e a participação dos órgãos oficiais, ainda levaremos algum tempo para conhecermos a preciosidade que temos nas mãos, e que não só embelezam nossas serras e nossa paisagem, como servem de fonte de turismo e conservação das nossas belezas naturais. Conheçam, vale a pena mesmo que haja precariedade nas suas estruturas. Bom passeio!!!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

SUSTENTABILIDADE

O que esperar da Rio+20

Marcada, em princípio, para maio de 2012, no Rio de Janeiro, a Rio+20 - Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento já vem provocando encontros de especialistas, ONGs e representantes da sociedade, desde o ano passado. De forma geral, espera-se que as decisões tomadas por lá sejam mais que um balanço dos últimos 20 anos que a separam da Rio 92, marco na história socioambiental mundial que resultou numa série de documentos importantes, como a Agenda 21, e também nas Convenções sobre Clima e Diversidade Biológica. Veja o que dizem os especialistas

Duas décadas se passaram, desde a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, mais conhecida por Cúpula da Terra e ECO ou Rio 92  considerada a mais importante conferência ambiental mundial até hoje. Mesmo depois de tanto tempo, o que se constata é que há muito a fazer na agenda socioambiental mundial, proposta durante o encontro. Com o objetivo inicial de se fazer um balanço de realizações e desafios, neste período, o Brasil sediará novamente o encontro organizado pela ONU - Organização das Nações Unidas, em 2012, em princípio, marcado para 14 a 16 de maio de 2012 (a edição de 92 teve 15 dias).

Esperar grandes resoluções da conferência ainda é prematuro, segundo representantes da organização brasileira e especialistas ouvidos pela Planeta Sustentável. Por outro lado, não são descartados acordos políticos, que possam readequar os rumos das ações atreladas aos principais documentos originados à época, tais como:

Declaração do Rio de Janeiro
Agenda 21
- Declaração de Princípios sobre as Florestas
Convenção sobre Mudança do Clima
Convenção sobre a Diversidade Biológica 

No caso das convenções, as repercussões a serem analisadas se estendem aos processos das COPs – Conferências das Partes, sendo que as mais recentes foram respectivamente aCOP10, de Nagoya, em 2010 (Diversidade Biológica) e CO16 , no México, sobre o Clima.
 
Rio 92 foi um momento de conjunção política muito forte, com contexto que favoreceu os resultados alcançados. Embora haja dificuldade de se implementar as propostas, o evento é até hoje referência dos processos políticos e isso não está perdido. Os tratados e convenções são bons mas faltam ser cumpridos. A Rio+20 se propõe a fazer o balanço dessas lacunas”, destaca Fernando Lyrio, chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MMA.
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Ele diz que, por um lado, há um certo ceticismo em torno da eficiência do sistema multilateral da ONU, devido a poucos resultados eficientes ao longo dos anos. Mas qual seria a alternativa a isso? “Não fazer nada seria inviável”, avalia.

Lyrio explica que a proposta da Rio+20 foi brasileira, com o objetivo de incorporar novos temas, além de se fazer um diagnóstico do que já foi realizado. “Na linha histórica, é importante recordar que antes, a primeira grande conferência foi em Estocolmo, em 72, e depois da Rio 92, houve a Rio+10 , em Johannesburgo, na África do Sul”.

A conferência, em 2012, tratará do tema desenvolvimento sustentável e terá duas prioridades.
 

Termelétrica ganha peso na matriz energética

Redação - 16/02/2011 - Veja.com*

 
Com a construção de 122 novas usinas, as termelétricas à base de combustíveis fósseis devem aumentar sua participação na matriz de energia elétrica brasileira de 17,7% para 23,1% nos próximos três anos. Enquanto isso, a participação das hidrelétricas deve cair de 72,5% para 64,4%, mesmo com a construção de 311 novas usinas. Como resultado, a matriz brasileira, frequentemente elogiada por explorar fontes renováveis, deve aumentar sua dependência de recursos não-renováveis e mais poluentes, como petróleo e gás. Os dados constam de estudo divulgado nesta terça-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O Brasil tem atualmente a matriz energética com menor nível de emissão de gases de efeito estufa entre os países industrializados. As fontes renováveis representam 45,9% da oferta de energia interna do Brasil, uma média muito superior à do resto do planeta, de apenas 12,9%. Isso faz com que o consumo médio no país seja de 1,34 tonelada equivalente de petróleo por ano (tep), muito abaixo dos países desenvolvidos, que é de 4,69 tep, e também abaixo do consumo mundial, 1,78 tep. Mas a previsão é de que o consumo de fontes fósseis no país aumente dos atuais 1,34 tep para 1,49 tep, seguindo tendência mundial apontada pela Agência Internacional de Energia. “Estamos em posição de vanguarda com relação a outros países, o que não significa, contudo, que estejamos no padrão ideal no aspecto da geração de energia”, diz Gesmar Rosa, técnico de planejamento e pesquisa do Ipea.

Energia eólica — O que pode ajudar a frear a dependência do petróleo são as energias alternativas. O número de usinas eólicas no Brasil deve dobrar nos próximos quatro anos, das atuais 45 para 86, fazendo a participação da energia gerada pelos ventos saltar de 0,7% para 2,1% do total da matriz de energia elétrica do país, quase a mesma participação da energia nuclear, que, se concretizada a construção de Angra 3, aumentaria de 1,8% para 2,3%.

Segundo o Ipea, o crescimento da energia eólica se baseia em incentivos dados pelo governo para este tipo de energia. “Antigamente, se dizia que a energia eólica não valia a pena por seu alto custo. Hoje, isso não é mais verdade: os equipamentos não só se baratearam como se tornaram mais eficientes, sendo possível produzir energia de ventos relativamente lentos”, diz o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Antenor Lopes. “No Brasil, já existe uma corrida em busca dessa energia em lugares como a Bahia e a região sul do País”, acrescenta.

Energia solar - Se aprovado o Projeto de Lei 630/2003, que atualmente está na Câmara dos Deputados, o setor de energia eólica deve ganhar um impulso extra: um fundo especial para pesquisa e produção. Este fundo também beneficiaria a energia solar, que apresenta atualmente uma participação irrisória, não chegando a 0,1% da matriz. O Ipea atribui seu baixo desempenho ao alto custo e ao estágio inicial de desenvolvimento da tecnologia. “Considera-se somente o fator econômico direto como um impeditivo para o setor, mas devem-se averiguar também suas vantagens em termos ambientais e, em longo prazo, de geração de empregos”, argumenta Lopes.

Bagaço e capim — No futuro, espera-se que o equilíbrio brasileiro, a despeito da crescente dependência de combustíveis fósseis, se mantenha graças a três fontes promissoras: as termelétricas à base de bagaço de cana, o capim elefante e a energia eólica. Quanto ao capim elefante, diz Lopes, ele ainda não é significativo na matriz energética, mas apresenta grande potencial e deve começar a aparecer nas estatísticas nos próximos anos. “Ele é muito parecido com a cana-de-açúcar, possui um teor energético muito elevado e tem ainda a vantagem de ter uma produtividade por área muito maior que a da cana”, defende

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vinícola Ravanello,Gramado RS, anote esse nome.

Guarde esse nome, "Vinícola Ravanello" é uma das opções de visita quando vier em  Gramado.  





Em janeiro tivemos uma reportagem, sobre a Vinícola Ravanello, como uma nova opção na serra gaúcha e a primeira opção de vinhos finos em Gramado, não poderíamos deixar de enaltecer esse empreendimento realizado por Normélio Ravanello, que buscou nos mínimos detalhes, nos apresentar o que provavelmente já é um grande sucesso no mundo da enologia, cada vez mais crescente no Brasil e principalmente na serra gaúcha.
Entrada
 As videiras.

                  

Normélio Ravanello, trás em seu DNA a origem italiana, principalmente dos bons vinhos, acompanhando desde criança seu pai Dionísio onde teve seus primeiros contatos com a arte da vinicultura, deixa transparecer em sua apresentação a dedicação e o prazer do que faz, trazendo logo na entrada da vinícola um dos símbolos deixado por seu pai, um equipamentos que fez parte da sua história.
Situada na RS 235, Km 29,5 s/nº Linha Carazal, além de acochegante, elegante, em suas formas estruturais, ela mostra a delicadeza e a objetividade do ideal de seu fundador com dependências de bom gosto, para atender eventos não só no mundo da enologia, como outros voltados a empresas e o social.

Lustre de entrada
Decoração de bom gosto no prédio da vinícola.





Não poderíamos deixar de comentar do seu corpo técnico, começando com a dedicação do seu fundador, bem como dos profissionais de larga experiência inclusive com doutorado na França na área de vinicultura, buscando dar aos seus produtos a qualidade que todo bom apreciador gostaria de sentir em um bom vinho, ele tem se dedicado a todo processo desde a plantação das vinhas até o produto final.

Pomar

 As oliveiras fazem parte desse visual.


 Ervas aromáticas.
 Plantações de Blueberry.
Physalis uma deliciosa fruta colhida no pomar da vinícola, que pode ser processada transformando-a em uma saborosa sobremesa.

No seu pomar, além das videiras, existem outras frutas, como kiwi, romã, amoras, physalis, oliveiras, framboesas, cerejeiras, blueberry, além de alcachofras e ervas aromáticas,  como manjericão, manjerona, curry e outras, que de certa forma tem seu lugar no futuro dos eventos da vinícola.

Salão de eventos.

Os espaços para eventos voltados para enologia, são de bom gosto, conjugados com uma cozinha moderna para atender toda programação na utilização desse espaço.


 Cozinha integrada ao local de eventos.
 Belos trabalhos talhados na madeira decoram o ambiente.

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Começar um empreendimento com os pés no chão, buscando dar ao seu produto uma qualidade diferenciada, é a idealização do empreendedor, equipamento de última geração na produção do vinho e primeiro no Brasil. Alguns desenhados e fabricados sob medida, tudo isto tem como objetivo obter o desempenho necessário às atividades da vinicultura.
É importante salientar que dentro desse empreendimento, muitas outras atividades estão no planejamento e prontas para realização, e que serão inéditas na vinicultura gaúcha e brasileira.

Transformação e processamento da uva.
Todo ciclo desde a plantação das vinhas até o processo de engarrafamento do vinho.
Local para envelhecimento e armazenamento do vinho.
Espaço para degustação e loja,  bom gosto em um ambiente agradável.
Alguns produtos já disponíveis.





Ser um apreciador de vinhos, é algo que a cada dia vem se descobrindo no Brasil, é algo que faz parte da cultura européia, e de povos de outros continentes isto já realizado por muitos séculos.
Aos poucos vamos descobrindo o que esta preciosidade pode nos proporcionar, seja ao degustar bons vinhos, como criar ambientes onde a oportunidade de vivenciarmos o agradável prazer de passar momentos com amigos ou profissionais, possam nos proporcionar uma aventura indescritível na transformação de um elemento natural, em algo que a milênios já fazia parte da vida social da humanidade.
Em ruínas descobertas na cidade de Barcelona, Espanha, foi possível vizualizarmos grandes produtores de vinhos séculos antes de Cristo, o que mostra um aprimoramento contínuo na arte da vinicultura.
Esta é uma grande oportunidade de Conhecer a Vinícola Ravanello, onde a simplicidade e o gosto pela vida, pautada na atenção de seu fundador, lhe proporcionará bons momentos.

Por: Marco Antonio Lopes Ferreira
Gramado 16.02.2011

www.vinicolaravanello.com.br